Lawson troca número do carro de 2023 e opta por #30 para sequência da F1 2024 na RB
O neozelandês, que substituirá Daniel Ricciardo até o fim do ano, correu com o #40 na F1 2023, quando também substituiu o australiano, mas decidiu mudar o número para as seis corridas que restam na temporada atual
Liam Lawson já escolheu qual número vai utilizar durante a temporada 2024 da Fórmula 1 com a RB. O neozelandês, que substituirá Daniel Ricciardo até o fim do ano, decidiu inovar. Lawson quer aproveitar a nova oportunidade na equipe italiana e, ao contrário do número #40 utilizado no ano passado, quando estreou na categoria, escolheu estampar o #30 no VCARB que pertencia ao australiano, de acordo com o site GP Blog.
A chance de retornar à F1 pintou para Lawson muito em decorrência do bom trabalho realizado na própria RB — então AlphaTauri — em 2023 e pelas performances ruim de Ricciardo. No ano passado, ele ocupou o lugar do próprio australiano, que lesionou a mão durante o TL1 do GP dos Países Baixos. Às pressas, o neozelandês assumiu o posto no TL3 e disputou a etapa em Zandvoort.
Na corrida, que teve a chuva como ingrediente em parte das 72 voltas, Lawson terminou em 13º, duas posições à frente de Yuki Tsunoda. O neozelandês chegou à frente na etapa seguinte, o GP da Itália, ao cruzar em 11º, no entanto, o japonês não conseguiu largar com problemas no carro. Em Singapura, nova vitória de Lawson, que teve a grande performance na trajetória de cinco corridas até aqui: foi nono em Marina Bay, anotando os únicos dois pontos que possui na carreira.
Tsunoda sofreu uma amarga derrota para Lawson no GP do Japão, diante de sua torcida. Nos cinco confrontos que tiveram em 2023, o japonês só foi melhor no GP do Catar, quando foi 15º e o companheiro de equipe terminou em 17º. No GP dos Estados Unidos, etapa seguinte do calendário, Ricciardo voltou ao posto de titular.
Agora, Lawson se encontra em uma situação diferente de 2024. Dessa vez, o neozelandês terá pela frente pistas que conhece pouco — apenas Lusail, no Catar, ele competiu em 2023.
“Estou muito feliz, mas restam seis etapas para o final da temporada. Cheguei em um momento difícil. Vai ser um jogo desafiador. Agora vou para pistas que não conheço bem, enquanto os caras já fizeram 75% do campeonato”, disse Lawson ao jornal neozelandês New Zealand Herald.
“Falei com meus pais e todos que me apoiaram nessa jornada até aqui, isso é muito especial, mas não temos tempo de sobra. Temos trabalho a fazer”, completou.
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