Livre de julgamento por suborno após acordo milionário, Ecclestone é processado por banco alemão

Bernie Ecclestone se livrou do julgamento por suborno em agosto, após acertar um acordo em torno de R$ 225 milhões com o Estado da Bavária, na Alemanha. Mas a compra das ações da F1 pertencentes ao banco BayernLB pela CVC ainda causa problemas legais: agora foi a vez do banco processar Ecclestone

O banco alemão BayernLB entrou oficialmente com um processo contra Bernie Ecclestone e seu fundo fiduciário familiar por conta da venda de sua parte nas ações da F1 para a CVC – empresa detentora dos direitos comerciais da F1 -, num negócio de cerca de R$ 1.1 bilhão acontecido em 2006.
 
Ainda em agosto, Ecclestone havia oferecido ao banco um acordo no valor de cerca de R$ 81.3 milhões para que o BayernLB abandonasse a procura por uma tentativa legal. Também em agosto, uma oferta de acordo feita pelo diretor-geral da F1 – em torno de R$ 225 milhões – para o Estado da Bavária encerrou o julgamento de suborno e corrupção a qual Ecclestone estava sendo submetido. O BayernLB recusou.
De novo, Bernie Ecclestone (Foto: Getty Images)
Após o acordo, uma porta-voz para a Corte Distrital de Munique, Andrea Titz, disse que, não fosse pelo acerto entre as partes, as chances de uma condenação ser imposta a Ecclestone não era provável, já que "não existia conclusão sobre culpa ou inocência do chefão".
 
Os casos podem ser diferentes por conta de quem está processando, mas se tratam do mesmo acontecimento. Gerhard Gribkowsky, à época da negociação executivo do BayernLB, em 2006, recebeu um suborno de R$ 87.8 milhões. Para o banco, não fosse pelo acordo escuso entre a CVC – representada por Ecclestone – e Gribkowsky – hoje preso por corrupção – o acerto poderia ser bem mais lucrativo.
 
O banco também está processando a Bambino, empresa criada pelas filhas de Ecclestone, Tamara e Petra. A empresa também está no centro da discussão, porque, segundo Bernie, o motivo de ter pago Gribkowsky ilicitamente foi porque o ex-executivo ameaçava espalhar que a Bambino era controlada pelo diretor-geral da F1, algo que ele nega firmemente.

Além dos problemas pessoais, Ecclestone teve um 2014 de mudanças na F1 e com várias polêmicas envolvendo a forma como a categoria distribui o dinheiro que recebe entre as equipes.

ENFIM, O ANO DA CONSAGRAÇÃO

A REVISTA WARM UP acompanhou de perto e traz todos os detalhes de como Rubens Barrichello viveu o fim de semana que voltou a lhe proporcionar o grito de ‘é campeão’: os erros e os acertos, o peso e o alívio, o filho que pergunta e antevê o título. "Já se sente campeão?", disse, na manhã da corrida decisiva. E o pai que sorri

Leia a reportagem completa na REVISTA WARM UP.

MELHORES DO ANO

E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

RETROSPECTIVA 2014
O GRANDE PRÊMIO traz a RETROSPECTIVA 2014 e começa a mergulhar outra vez no que foi a temporada do Mundial de F1 — um ano de uma equipe só. A Mercedes e Lewis Hamilton foram os grandes destaques graças às marcas que alcançaram. A equipe se tornou a recordista de vitórias em um único campeonato graças a um acerto primoroso no desenvolvimento dos novos motores V6 turbo. O inglês se sagrou bicampeão e tornou-se o mais vencedor britânico da história da F1 e o segundo mais vitorioso dentre os pilotos em atividade — atrás só de Sebastian Vettel.
 

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