Após triunfar no GP da Espanha, em maio, Pastor Maldonado passou por momentos ruins no campeonato e viu Bruno Senna, seu companheiro de Williams, se aproximar na tabela. Mas após dez provas, o venezuelano chegou na oitava colocação e quebrou o jejum.
Apesar da vitória e de ser o piloto mais bem colocado da equipe na tabela, Maldonado não garante sua permanência na Williams e afirma que seu futuro está aberto. “No momento, com certeza, há chances de ir para outras equipes”, confirmou.
“Mas nós estamos considerando continuar aqui, mas ainda é cedo para falar alguma coisa. Geralmente, a equipe confirma seus pilotos no final da temporada. Então, estamos conversando e negociando”, explicou.
Com o patrocínio da PDVSA, empresa estatal venezuelana especializada em exploração e comercialização de petróleo, é quase certa a presença de Maldonado na equipe na próxima temporada. E ele admite que não tem o que reclamar no ano em que conquistou sua primeira vitória.
“A PDVSA é uma companhia que conheço há muito tempo e vai ser muito bom [continuar com eles na Williams] porque nós temos um contrato e eles têm apoiado minha carreira desde sempre”, contou. “Na Venezuela, todos estão felizes por me ver na F1. Nós vencemos uma corrida neste ano, o que foi incrível para meu segundo ano na categoria”.
“Nós não temos o melhor carro, mas, ainda sim, vencemos. Nós estamos trabalhando muito duro no carro e, como todos sabem, tenho muita responsabilidade nesta equipe porque sou o principal piloto aqui”, disse. “É difícil aceitar que nós perdemos alguns pontos este ano, mas nunca é tarde para recuperá-los”.
Mas mesmo feliz com a equipe, Maldonado ressalta que tudo pode mudar na F1 em um breve espaço de tempo. “Este é um bom lugar para mim. Eu realmente me sinto bem aqui e acho que eles estão muito felizes comigo também, mas sabemos como é a F1. Isso pode mudar de um dia para o outro”, encerrou.