Massa diz que Williams precisa aprender com Ferrari e vê chance grande vitória da ex-equipe no Bahrein

Felipe Massa entende que a Ferrari pode dar novamente o pulo do gato no Bahrein e surpreender a Mercedes com mais uma vitória. O brasileiro entende que a melhor gestão dos pneus é o ponto forte da escuderia italiana. O piloto também disse que a Williams, antes segundo força do Mundial, agora precisa aprender com a esquadra vermelha

Felipe Massa afirmou que a Ferrari possui uma grande chance de vencer o GP do Bahrein neste fim de semana e que a Williams deveria aprender com a ex-equipe a evoluir no campeonato.

A esquadra italiana deu um enorme salto de qualidade durante a pré-temporada e foi capaz de quebrar a hegemonia da Mercedes ao vencer a etapa da Malásia, com Sebastian Vettel. Na China, os italianos confirmaram a melhora e andaram próximos dos atuais campeões, embora, na prática, não houve uma real batalha pela vitória em Xangai.

Embora pareça que o time de Grove tenha estagnado de 2014 para 2015, Massa não concorda. O brasileiro entende que a escuderia inglesa está tão competitiva quanto no ano passado, mas agora realmente precisa tomar a Ferrari como exemplo.

Felipe Massa durante a classificação em Xangai (Foto: AP)

"A única coisa que mudou, na comparação com todo mundo, foi a Ferrari", disse o piloto aos jornalistas nesta quinta-feira (16) em Sakhir, palco da quarta etapa da temporada 2015 da F1. "Em Melbourne, nós fomos um pouco mais lentos, mas fomos melhores na classificação. Na China, nós colocamos os dois carros no meio das Ferrari", explicou.

"Em classificação, nós estamos na luta, mas a Ferrari é a única equipe que possui uma diferença grande entre o ritmo de classificação e o de corrida, eles melhoraram em mais de 1s. Na comparação com a Mercedes na última classificação, foi mais de 1s mesmo. E isso é uma diferença grande", acrescentou Felipe.

Massa, então, voltou a apontar a grande vantagem da equipe de Maranello: a gestão dos pneus. "Acho que a Ferrari é talvez a equipe que faz o melhor uso dos pneus, é completamente diferente de todos, tem menos degradação. Mesmo comparado à Mercedes, porque tomar um segundo na classificação e depois andar no mesmo ritmo em corrida, é algo incrível. E nós estamos trabalhando duro para chegar o mais perto possível deles", disse Massa.

Portanto, para o brasileiro, essa diferença na gestão dos pneus deve dar à Ferrari uma vantagem maior do que na China para brigar com os líderes do campeonato. "É como na Malásia", começou. "Tudo aqui está relacionado ao pneu traseiro. É outra pista que isso vai fazer a diferença. Na China, o negócio era com os pneus dianteiros e, mesmo assim, a Ferrari teve um bom ritmo", completou.

O brasileiro voltou a admitir que, dentro do cenário falado, a Williams é de fato a terceira força do campeonato, mas isso não é algo negativo. "Acho que eles provaram que, em tipos diferentes de pistas, podem ser muito fortes em corrida, então penso que não podemos deixar de continuar trabalhando para entender o carro e melhorar.”

“Mas também é verdade que estamos em terceiro no campeonato, mas também não estamos tendo uma temporada desastrosa. Não é correto dizer isso. Nós precisamos tentar lutar com a Ferrari, porque a Mercedes não está próxima. Mas, de qualquer forma, a Ferrari também não está muito longe da Mercedes", encerrou.

GUERRA À VISTA?

Se depois do GP da Malásia, palco da surpreendente e brilhante vitória de Sebastian Vettel, a Mercedes ligou o sinal de alerta por conta da proximidade da Ferrari, a etapa chinesa do domingo passado trouxe preocupações maiores aos alemães mesmo com a dobradinha. Agora, a esquadra prateada terá de lidar com um novo capítulo da rivalidade entre seus dois pilotos. E o primeiro embate entre a dupla está marcado para este fim de semana, na corrida do Bahrein, a quarta da temporada.

SURPRESA À VISTA?

A Indy parte para a terceira etapa da temporada em um dos seus palcos mais tradicionais. Neste final de semana, Long Beach verá a Ganassi tentando quebrar um jejum de vitórias de cinco anos na pista, enquanto a Penske busca apenas o segundo triunfo nas últimas 14 edições, marcas que mostram o quanto a prova californiana costuma ser imprevisível. Trata-se do primeiro grande desafio para a Penske provar que a supremacia apresentada em St. Pete não foi momentânea.

DUELO À VISTA?

Ao contrário do que aconteceu em 2014, quando a diferença entre Honda e Yamaha era maior no início do ano, hoje os dois times começaram mais próximos e com Valentino Rossi em grande forma. A prova de Austin foi um exemplo disso. Com a YZR-M1 mais próxima da RC213V, Valentino Rossi consegue brigar com Marc Márquez mais facilmente, mas, agora, a disputa que antes envolvia os quatro fantásticos — #93, #46, #26 e #99 — hoje tem também a presença da Ducati.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.