McLaren indaga FIA por “bandeira amarela extremamente custosa” para Norris em Baku
A McLaren foi em cima da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para entender a razão de a bandeira amarela ter sido acionada no painel sem que houvesse incidentes na pista durante a classificação
A McLaren deixou a classificação deste sábado (14), no Azerbaijão, contrariada com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por conta da confusão com a bandeira amarela no último setor que atrapalhou Lando Norris no fim do Q1. A equipe argumentou que recebeu no painel o indicativo, porém não havia mais incidente quando o #4 chegou ao trecho da pista.
Norris acabou caindo no Q1 e culpou a confusão pelo resultado. De fato, houve uma escapada de Esteban Ocon que gerou o acionamento da amarela, mas a direção de prova logo trouxe a verde depois que o francês retornou à pista. Norris, que também errou na tentativa final, acabou vendo uma bandeira branca e tirou o pé.
Andrea Stella, então, procurou a entidade após a sessão. “Estávamos discutindo agora com a FIA sobre o motivo da bandeira amarela ter sido exibida naquele instante, o que foi extremamente custoso”, começou o chefe dos papaias à Sky Sports.
“A equipe não disse nada porque a bandeira foi exibida no último minuto, e verificamos agora mesmo em nossas ferramentas e ela realmente foi mostrada como amarela, então estávamos conversando com a FIA para entender por que isso aconteceu, pois a amarela não é necessária quando há um carro lento, sem estar em volta rápida”, continuou.
Norris desistiu da volta e teve de se contentar com o 17º lugar no grid, enquanto Oscar Piastri ficou em segundo, atrás apenas de Charles Leclerc, pole-position para a corrida em Baku.
“Todos deram o melhor de si, tenho certeza, mas, dessa vez, houve uma situação que, de acordo com os regulamentos, não deveria ter acontecido. Pagamos o preço, mas não vamos desistir. Vamos seguir em frente e dar o nosso melhor para conquistar bons pontos”, encerrou o líder da McLaren.
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