Mercedes se anima com chances na Inglaterra: “Realmente demos um passo à frente”
Diretor de engenharia da equipe alemã, Andrew Shovlin reiterou que os dois primeiros treinos livres para o GP da Inglaterra foram positivos e elogiou ritmo da Mercedes nas simulações de corrida
O fim de semana do GP da Inglaterra começou esperançoso para a Mercedes. Depois de um TL1 onde quase nada aconteceu devido à chuva, a equipe alemã mostrou promessa de bom desempenho em Silverstone: heptacampeão mundial, Lewis Hamilton teve o segundo melhor tempo da segunda sessão da F1 nesta sexta-feira (01).
Diferentemente do que normalmente acontece, quando a própria equipe alemã faz questão de utilizar a imprensa para abaixar as expectativas de performance, o diretor de engenharia Andrew Shovlin deixou claro que a sexta-feira foi, sim, extremamente positiva para as Flechas de Prata.
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“Parece realmente que demos um passo à frente, porque normalmente não ficamos no topo nas sessões de sexta-feira. Mas suspeito que veremos mais da Ferrari e também um pouco da Red Bull, mas o trabalho com as longas sequências foi encorajador”, afirmou.
“Normalmente, nós vemos que a distância para o pelotão da frente é de meio segundo, por aí, nas longas sequências. Hoje, não foi caso. Provavelmente é um pouco do circuito sendo favorável ao carro, mas temos muito trabalho pela frente – como, por exemplo, nos quiques”, completou Shovlin.
Foi justamente nestas tais longas sequências na pista, quando os pilotos realizam simulações de corrida, que George Russell pôde ficar feliz com o desempenho de seu W13 – ainda que o resultado não tenha sido lá essas coisas. Isso porque a Mercedes informou o piloto via rádio de que ele estava “no mesmo ritmo da Ferrari”.
Ainda assim, nem tudo são flores para a equipe alemã. Shovlin ressaltou que o problema dos quiques – ao contrário do que disse Toto Wolff – ainda existe e incomoda. No entanto, os pulos devido à rigidez do W13 são mais fáceis de serem solucionados, o que dá esperança para o time prateado – segundo o próprio diretor de engenharia.
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“O bouncing do carro em alta velocidade existe no momento, mas tomara que as melhorias tenham nos levado à direção correta. Na curva 9, tivemos dificuldades, assim como na 15. Mas tudo isso são coisas que podemos analisar na sala de engenharia para tentarmos tirar mais tempo do carro”, analisou Shovlin.
“Quando você confia no carro, então há muito tempo para melhorarmos em mãos – porque você sabe que a traseira vai segurar. Existem algumas coisas que queremos tentar amanhã para, esperançosamente, perdermos mais algum tempo de volta. Fomos muito agressivos desde o começo aqui, e há mais por vir”, finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do fim de semana do GP da Inglaterra. No sábado, o TL3 abre o dia às 8h (de Brasília, GMT-3), enquanto a classificação começa às 11h.
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