Três anos depois de lançar sua equipe de fábrica na F1, a Mercedes está insatisfeita com os resultados que obteve até aqui. Pensando em crescer no cenário da F1, os alemães tiraram Lewis Hamilton da McLaren e contarão com o piloto a partir de 2013. Contudo, o inglês não é o único reforço que chega a Stuttgart. Após servir como mediador das negociações com o campeão mundial, Niki Lauda foi anunciado como presidente não-executivo do conselho diretor – ou dirigente, se preferir.
Tricampeão do mundo em 1975, 1977 e 1984, correndo por Ferrari e McLaren, o austríaco já trabalhou nos bastidores de Ferrari, na década de 1990, e Jaguar, no início dos anos 2000. Lauda também participou das conversas entre a Mercedes e Bernie Ecclestone em busca de um consenso a respeito dos termos do Pacto de Concórdia, acordo que rege a divisão dos lucros da F1.
Pelo tom das declarações de Ross Brawn, chefe da equipe desde sua criação, no fim de 2009, fica evidente que nada menos do que a briga pelo título será tolerado na próxima temporada. Após um triênio de ajustes, está na hora de a estrela de três pontas brilhar na principal categoria do automobilismo mundial.
“Nos últimos três anos, preparamos as fundações e os blocos de construção que são necessários para lutar regularmente pelo título mundial”, esclareceu Brawn, campeão do mundo em 2009. “Nos bastidores, montamos um time que é tecnicamente forte, mais experiente e com mais recursos, graças ao apoio da Petronas e de todos os nossos leais parceiros”, continuou o britânico.
“O potencial agora nos permite competir contra qualquer outro time do grid, o que é o padrão mínimo para uma equipe de fábrica da Mercedes. Nossa tarefa agora é transformar este potencial em performance de pista para a próxima temporada e além”, finalizou Brawn.
Em 2012, com Nico Rosberg, a Mercedes conquistou sua primeira vitória. Foi um triunfo dominante no GP da China, em abril. Contudo, a boa forma das primeiras provas do campeonato ficou para trás, assim como o alemão, que ocupa apenas a sétima posição no Mundial, com 93 pontos, 101 a menos que o líder, Fernando Alonso, da Ferrari.