Mercedes foca em chassi e usa McLaren como exemplo na F1: “Problema não é motor”

A Mercedes já definiu onde precisa focar todas as suas energias para reagir em 2025 e confirmou que vai se inspirar na cliente McLaren para buscar resultados com George Russell e Andrea Kimi Antonelli

A Mercedes já sabe onde precisa focar para voltar a ser competitiva na Fórmula 1 em 2025 e precisou aprender isso na marra, cometendo erros que custaram a saída de Lewis Hamilton do time de Brackley após fracassar no projeto dos bólidos dos últimos três anos. Contudo, para o próximo ano, o time alemão apostará todas as suas fichas no chassi do novo carro para tentar se recuperar e desafiar a, segundo eles próprios, “referência” na categoria atualmente: McLaren.

A equipe de Woking venceu o Mundial de Construtores com o MCL38, um carro que começou a temporada sem expectativas de grande evolução, mas que teve um salto de desempenho impressionante, sobretudo após as atualizações levadas ao carro de Lando Norris, no GP de Miami.

Em contrapartida, o W15 da Mercedes mostrou-se um monoposto desequilibrado, oscilando muito e basicamente dependendo das temperaturas de pista para performar. Toto Wolff, chefe da Mercedes, quer mais.

“Teremos as mesmas regras de agora em 2025. Se você pode lutar por vitórias, então também quer lutar pelos títulos mundiais”, disse o dirigente, em entrevista à revista alemã Under Motor und Sport.

George Russell (Foto: AFP)

A Mercedes terá, também, mais tempo de túnel de vento para trabalhar o carro em 2025, já que terminou o Mundial de Construtores em quarto, duas posições abaixo do segundo lugar obtido em 2023. Para Wolff, isso ajuda, mas o importante é que o motor alemão provou-se eficaz com os carros da McLaren, já que o time laranja-papaia é cliente e usa motores Mercedes na F1.

“Mais tempo no túnel de vento é sempre útil, mas quando olhamos para a McLaren, eles simplesmente fizeram um trabalho de engenharia melhor”, elogiou Wolff. “Isso mostra que a McLaren é referência na F1 e que para nós o problema não é motor. Nosso objetivo é, claro, vencer com a equipe da fábrica”, completou.

Sobre os pilotos, o chefe das flechas prateadas confirmou o papel de líder assumido por George Russell e disse que, agora, a ideia é “gerenciar expectativas” sobre o novato Andrea Kimi Antonelli. “George está assumindo o papel de líder conosco após a saída de Lewis. Com Kimi, trata-se de gerenciar expectativas”, concluiu.

Andrea Kimi Antonelli e George Russell, companheiros em 2025 (Foto: Mercedes)

Fórmula 1 agora está oficialmente de férias e dá adeus a 2024. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.

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