Mercedes vê Hamilton e Russell ficarem fora do top-10 e faz pior TL3 da Era Híbrida
Com Lewis Hamilton em 11º lugar e George Russell com a 14ª colocação na Arábia Saudita, a Mercedes fez seu pior TL3 das últimas 162 corridas em condições normais de pista
O terceiro e último treino livre do GP da Arábia Saudita foi histórico para a Mercedes — mas não exatamente pelos motivos que a equipe desejava. Com Lewis Hamilton em 11º lugar e George Russell em 14º, a equipe alemã obteve seu pior desempenho em treinos livres desde o início da Era Híbrida, em 2014 — com exceção das sessões afetadas por fortes chuvas.
Assim, após 162 corridas disputadas, a equipe não conseguiu colocar nem sequer um de seus pilotos no top-10. Neste início de temporada, a Mercedes sofre bastante com o quique do W13 — ainda não solucionado na garagem alemã. Após viver uma era de protagonismo, com oito Mundiais de Construtores nos últimos oito anos, a escuderia se encontra em um momento de baixa, ocupando o meio do pelotão.
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Outro fator que chama atenção é a unidade de potência construída pela equipe. Dominante ao longo de toda a Era Híbrida, o motor Mercedes viu a Honda se equiparar na temporada 2021 — antes da Ferrari, aparentemente, roubar a cena com seu motor em 2022. Todos os sete últimos colocados no TL3 deste sábado (26) utilizavam motores Mercedes: Russell, Lance Stroll, Daniel Ricciardo, Alexander Albon, Nico Hülkenberg, Lando Norris e Nicholas Latifi.
A mesma situação já havia ocorrido na estreia do campeonato, quando os seis últimos do grid a finalizarem a corrida do Bahrein também eram carros das três equipes clientes do time alemão: McLaren, Aston Martin e Williams. Enquanto a Mercedes tenta desesperadamente resolver o quique de seu carro, surge também a preocupação no tocante à unidade de potência alemã.
A corrida principal do GP da Arábia Saudita está marcada para este domingo, a partir das 14h (horário de Brasília).
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