Mercedes minimiza vantagem no Mundial e rejeita comodismo: “Temos chances de ganhar e de perder essa batalha”

Chefe da Mercedes, Toto Wolff avaliou que o time de Brackley não pode se dar ao luxo de relaxar nessa reta final da temporada, já que ainda tem muita coisa para ganhar e perder até o fim do ano

Dominante na primeira parte da temporada 2015 da F1, a Mercedes partiu para as férias com 147 pontos de vantagem para a Ferrari no Mundial de Construtores, mas nem a larga margem faz o time de Brackley se acomodar.
 
Às vésperas do GP da Bélgica, 11ª etapa do Mundial, Toto Wolff, chefe do time, avalia que a Mercedes não pode relaxar, uma vez que os rivais, como bem mostraram na Hungria, não vão perder oportunidades de deixar o time de Lewis Hamilton e Nico Rosberg para trás.
Toto Wolff afirmou que a Mercedes precisa seguir focada em 2015 (Foto: Getty Images)
“Passadas dez corridas e com nove pela frente, nós entramos na segunda parte da temporada com um total de pontos mais fortes do que neste estágio do ano passado”, disse Wolff. “E ainda assim, nossa margem para os rivais e, de fato, menor”, continuou.
 
“Nunca há um momento em que você pode tirar o pé do acelerador e a Hungria provou mais uma vez que qualquer escorregada é uma oportunidade que nossos rivais vão agarrar com as duas mãos”, ressaltou. “Nós todos aproveitamos a chance de recarregar durante o verão, mas também mantivemos nossa mente focada no que vem pela frente. Ainda temos muitas chances de ganhar e perder essa batalha, e devemos ser incansáveis em nossa luta para ficar no topo”, defendeu.
 
Em 2014, após as primeiras dez etapas da temporada, a Mercedes tinha 178 pontos de vantagem para a Red Bull, 31 a mais do que tem hoje em relação a Ferrari. No Mundial de Pilotos, ano passado Rosberg liderava com 14 de margem para Hamilton. Hoje, o britânico tem 21 de frente para o companheiro de equipe.
 
 Diretor-técnico da Mercedes, Paddy Lowe ressaltou que a pista de Spa-Francorchamps pode produzir algumas surpresas neste fim de semana.
 
“Esta é uma corrida que normalmente é apimentada pelo clima, com a chuva produzindo corridas clássicas durante os anos”, lembrou Lowe. “É a maior volta da temporada, então se as condições mudarem no momento errado, tem um longo caminho para percorrer na ponta dos pés para voltar e trocar pneus — o que normalmente leva a uma mudança significativa na ordem”, considerou.
 
“É um bom teste geral para o carro, com a necessidade de um forte pacote aerodinâmico para o conteúdo de alta velocidade e é necessária uma boa potência para as longas retas e numerosas subidas”, relatou. “Spa fica com Monza como um dos dois circuitos onde vamos ver uma configuração específica de baixo arrasto — apesar de não ser na mesma extensão que veremos na Itália”, concluiu.
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