Mercedes se anima com evolução e diz que carro de 2025 será “primo próximo” do W15

A Mercedes, assim como a maioria dos carros do grid, terão projetos parecidos com os carros de 2024, justamente para não gastar muito tempo e, claro, dinheiro em um projeto de apenas um ano

Andrew Shovlin admitiu que a Mercedes deve criar um “primo próximo” do W15 para a temporada 2025 da Fórmula 1. O projeto será feito justamente para não gastar muito tempo e, claro, dinheiro em um projeto de apenas um ano, já que a categoria terá um carro totalmente diferente a partir de 2026. Por isso, a ideia é aperfeiçoar o carro atual, principalmente após a reação apresentada na temporada 2024. Embora tenha tido um início lento com problemas de equilíbrio, a Mercedes ressurgiu na temporada e conquistou três vitórias nas últimas quatro corridas — George Russell venceu na Áustria, enquanto Lewis Hamilton foi o nome da vez na Inglaterra e também na Bélgica.

“A realidade é que você provavelmente não pode mudar tudo. Estamos agora em um estágio em que estamos tentando avaliá-los para buscar o melhor retorno para o seu gasto no limite de custos. No entanto, acho que, aerodinamicamente, nosso carro e os carros da maioria das equipes serão uma evolução do que temos hoje”, explicou o diretor de engenharia da equipe ao site Motor Sport Week.

De acordo com Shovlin, os carros serão diferentes, mas não a ponto de iniciar um projeto do zero. “Haverá mudanças significativas, mas você não vai querer mudar a arquitetura do carro e sofrer um grande impacto no túnel de vento, que depois terá de recuperar. Não acho que muitas pessoas farão isso”, opinou.

Ao analisar o momento do W15, o engenheiro explicou que ainda há pontos fracos, mas que a curva de evolução foi positiva na reta final da primeira parte da temporada.

Mercedes evoluiu nas últimas corridas e quer continuar crescendo (Foto: Mercedes)

“Os principais pontos fracos restantes — em condições de calor em circuitos com limitação traseira, não somos tão bons quanto McLaren e Red Bull. Vimos isso em Budapeste e vimos isso na Áustria, mas nossa diferença no ritmo de corrida em Budapeste foi menor. Acho que evoluímos nessa área durante a sequência dessas corridas recentes. Se você olhar para Silverstone, fomos competitivos”, explicou.

“Acho que o principal ponto fraco é esse, mas todos estão tentando desenvolver seus carros. Se você não estiver evoluindo em um ritmo mais rápido do que os outros, fica para trás rapidamente. Sempre haverá esforços em quanto você pode desenvolver o carro”, emendou.

“Só podemos ver um mês ou seis semanas no futuro porque esse é o tipo de horizonte com o qual estamos trabalhando no túnel de vento. O que não sabemos é se conseguiremos manter o desempenho do túnel de vento, do grupo de dinâmica veicular e do grupo de projeto mecânico. Esperamos que o carro continue bem na última parte do ano. Temos boas ideias, mas há muito trabalho a ser feito entre ter uma ideia e realmente ter peças físicas que podem ser colocadas no carro e torná-lo mais rápido”, finalizou Shovlin.

Fórmula 1 agora faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

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