A Mercedes terá uma reunião decisiva para saber se manterá a equipe na Fórmula 1 ao fim da temporada 2020. A informação do site inglês ‘RaceFans.net’ em parceria com o ‘Autocar.co.uk’ indica que o encontro acontecerá no dia 12 de fevereiro.
Apesar do sucesso nos últimos anos, com seis títulos mundiais de construtores e seis de pilotos, a Mercedes está sob pressão da Daimler, que visa redução de custos. A companhia gastou bilhões de dólares desde o retorno da equipe, em 2010. Mesmo arrecadando bastante dinheiro de premiação e marketing, a participação na F1 não coincide com a realidade das demissões e cortes de emprego.
O possível fim da equipe não significaria alterações no programa de fornecimento de motores, ativo desde 1994. Williams e McLaren já firmaram contratos para a temporada 2021.
Valtteri Bottas (Foto: Mercedes)
A reportagem também citou que o atual chefe de equipe Toto Wolff, que também é um acionista, poderia assumir o controle em uma parceria com Lawrence Stroll, proprietário da Racing Point e que revelou o interesse em investir na Aston Martin, o que rebatizaria o time, que contaria com motores Mercedes, mas com o nome da marca londrina.
O investimento da dupla na nova marca pode abrir caminho para outro magnata entrar no campeonato. O russo Dmitry Mazepin, pai do piloto Nikita, foi um dos que cogitou comprar a antiga Force India em 2018, mas teve a concorrência superada por Lawrence Stroll.
O acordo da Aston Martin também pode envolver a montadora chinesa Geely, dona das marcas Lotus, Volvo e Polestar.
A indecisão da Mercedes pode ser chave para a saída do hexacampeão mundial Lewis Hamilton. No time desde 2013, o inglês está com as negociações emperradas, e os rumores de sua saída são constantes desde antes da possibilidade da Mercedes abandonar o campeonato.