Mercedes se vê “contra as estatísticas”, mas cria “projeto ambicioso” para reagir na F1 2024

James Allison, diretor-técnico da Mercedes, acredita que a equipe conseguiu progredir bastante para reagir e ser consistente na F1 em 2024

Os dois últimos anos mostraram uma Mercedes bem longe do esperado. Depois do W13 de conceito ‘zero-pod’ bastante turbulento, a equipe alemã engatou uma sequência ruim com um W14 tão instável quando seu antecessor. Para piorar a situação, sua rival Red Bull aproveitou tudo que se era possível para anotar um ano dominante, lutando apenas contra recordes e recordes.

James Allison, diretor-técnico da equipe, admitiu em entrevista recente que a equipe ficou bastante abalada pela falta de resultados. É pensando em não repetir essa situação que eles têm em mente um projeto ambicioso para a F1 2024, de acordo com o dirigente.

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“Na minha cabeça, só se trata de campeonatos. A Fórmula 1 é isso: é um campeonato de Construtores e de Pilotos. Espero que tenhamos feito o suficiente para nos darmos a chance de estar em uma luta em ambos os campeonatos”, disse ele em entrevista ao podcast Perfomance People.

“Se você olhar para a longa história da F1, as estatísticas estão contra nós. As equipes não se recuperam do ano anterior no período de tempo que estabelecemos. Mas mesmo assim estabelecemos um programa bastante ambicioso. Temos muita força aqui e fizemos bastante progresso com o carro do próximo ano”, garantiu.

Lewis Hamilton não venceu uma prova desde o GP da Arábia Saudita de 2021 (Foto: Mercedes)

Só Verstappen terminou com mais pontos que o alemães, que foram vice-campeões nos Construtores: o neerlandês 575 pontos, 106 a mais que a Mercedes. O time de Brackley não conseguiu ter consistência e sequer chegou ao lugar mais alto do pódio — como aconteceu em 2022, no GP de São Paulo, com a vitória de George Russell. O heptacampeão Lewis Hamilton não visita o lugar mais alto do pódio desde o GP da Arábia Saudita de 2021.

“Quando uma equipe está, como nós, em um patamar muito elevado por um grande número de anos, por um longo período de tempo, e depois cai, é muito desorientador”, acrescentou.

“É muito desagradável sentir de repente que o que vocês sentiam anteriormente sobre si mesmos como grupo, que as bases disso foram afrouxadas pela realidade do cronômetro e por serem derrotados por outras equipes. Isso abala a confiança de uma organização e também coloca muitas pressões de curtíssimo prazo sobre uma empresa que está acostumada a pensar mais à frente”, encerrou.

Com a temporada encerrada, a Fórmula 1 retorna apenas no ano que vem, no dia 2 de março, com a estreia do campeonato no GP do Bahrein.

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