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Fórmula 1

Mesmo longe da disputa do título, chefe da Red Bull diz que 2014 foi "um de nossos maiores feitos em cinco ou seis anos"

Chefe da Red Bull, Christian Horner elogiou o trabalho de recuperação que a equipe teve durante a temporada 2014, após começar o ano com "um carro que não tinha confiabilidade e com a unidade de força num estado desastroso" e mesmo assim vencer três corridas e ficar com o segundo lugar no Mundial de Construtores

 
Um segundo lugar no Mundial de Construtores após quatro títulos consecutivos normalmente não deixariam uma equipe feliz, mas, segundo o chefe da Red Bull, Christian Horner, o feito da escuderia  em conseguir se recuperar de um início de temporada muito ruim para vencer três etapas pode ser considerado um dos grandes trabalhos da Red Bull nos últimos tempos.
 
Para Horner, o carro começou a temporada frágil e com uma unidade de força terrível. Mesmo assim, conseguiu evoluir até ser melhor que quase todas as adversárias em termos de coletar pontos, mesmo em momentos onde outras equipes tinham carros mais rápidos.  
 
"Em alguns termos, foi um dos nossos maiores feitos nos últimos cinco ou seis anos. Começamos a temporada muito mal e estávamos atrás com um carro que não tinha confiabilidade e com a unidade de força num estado desastroso", disse.
Horner gostou do trabalho da Red Bull para se recuparar em 2014 (Foto: Getty Images)
"Olha como fomos fortes estrategicamente. Se você olhar para Austin, o nosso não era o mais rápido, mas ainda pudemos vencer times que discutivelmente deveriam ter nos vencido aquele dia", seguiu.
 
"Com trabalho de equipe forte e todos fazendo sua parte, nós conseguimos entregar alguns resultados fantásticos. Acho que tendo nos recuperado assim e termos vencido três provas e ficado com o segundo lugar no campeonato, fez do ano incrível", concluiu.
 
No fim das contas, a Red Bull saiu da temporada com 405 pontos, 85 à frente da terceira colocada, a Williams.
MELHORES DO ANO

E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

RETROSPECTIVA 2014
O GRANDE PRÊMIO traz a RETROSPECTIVA 2014 e começa a mergulhar outra vez no que foi a temporada do Mundial de F1 — um ano de uma equipe só. A Mercedes e Lewis Hamilton foram os grandes destaques graças às marcas que alcançaram. A equipe se tornou a recordista de vitórias em um único campeonato graças a um acerto primoroso no desenvolvimento dos novos motores V6 turbo. O inglês se sagrou bicampeão e tornou-se o mais vencedor britânico da história da F1 e o segundo mais vitorioso dentre os pilotos em atividade — atrás só de Sebastian Vettel.
 
Leia a a Retrospectiva F1 2014.
O INFLUENTE

A decisão de Sebastian Vettel de deixar a Red Bull "muito provavelmente" foi influenciada pelo desempenho do colega Daniel Ricciardo. A frase é de Christian Horner, o chefe da equipe austríaca. O tetracampeão viveu um ano irregular em 2014. Longe da disputa pelo título, Seb não conseguiu emplacar nenhuma vitória e terminou a temporada na quinta colocação, com 167 pontos e quatro pódios. Já Ricciardo foi o responsável pelos três triunfos do time das bebidas energéticas neste ano.

Leia a reportagem no GRANDE PRÊMIO.