A pressão sobre Mick Schumacher aumentou bastante depois do fortíssimo acidente no GP de Mônaco, mas depois de passar ileso pela traiçoeira pista de Baku na etapa seguinte, eis que o piloto da Haas fez uma ótima classificação no Canadá, conquistando a sua melhor posição de largada na Fórmula 1 com o sexto lugar no grid. Um resultado que, segundo o alemão, é a prova de que ele merece a vaga que possui na principal categoria do automobilismo mundial.
Na sessão que definiu o grid de largada para a nona etapa do Mundial de F1, Schumacher cravou 1min23s356, sendo superado em 0s6 pelo companheiro de equipe, Kevin Magnussen, com quem dividiu a terceira fila. Na corrida, o alemão vinha com um bom ritmo e parecia que, enfim, marcaria os seus primeiros pontos na F1, mas teve de abandonar por problemas no carro da Haas.
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“Claro que é importante ter um bom resultado. Mas também é algo para se construir. E, sabe, apenas prova a todos que, sim, estou aqui por uma razão”, enfatizou Schumacher, que ainda disse após a sessão que esperava mais, porém o tráfego na pista o atrapalhou de buscar uma posição ainda melhor no grid.
A corrida, no entanto, terminou da maneira longe da esperada, mas dessa vez sem culpa do piloto. E ele não escondeu a frustração pela chance perdida. “Nós fizemos o bolo, só não conseguimos colocar a cobertura”, disse o jovem alemão.
Depois de um início promissor, a Haas não pontua desde o GP da Emília-Romanha. A equipe permanece com os 15 pontos conquistados por Kevin Magnussen até a corrida em Ímola e ocupa a penúltima posição entre os construtores em 2022, superando apenas a Williams.