Minardi critica “comportamento antidesportivo” do Grupo de Estratégia por negar pedido da Marussia: “Absurdo”

Giancarlo Minardi, fundador e ex-dono da equipe Minardi, criticou duramente o Grupo de Estratégia da F1 por não autorizar a Marussia a utilizar seus carros de 2014 para participar da temporada 2015 após a equipe conseguir sair da administração judicial

A decisão do Grupo de Estratégia da F1 em não permitir que a Marussia, se recuperando de um período de administração judicial e insolvência, utilize os carros de 2014 na temporada 2015, desagradou bastante algumas pessoas. Uma delas foi Giancarlo Minardi, ex-dono da Minardi.
 
Segundo Minardi, a decisão foi "um absurdo" e "comportamento antidesportivo". Ainda levantou a hipótese de que as equipes desejam ficar com parte do dinheiro, cerca de R$ 122 milhões, que a Marussia deve receber pelo nono lugar no Mundial de Construtores do ano passado.
Giancarlo Minardi (Foto: Minardi)
"É um absurdo, um comportamento antidesportivo. Os times pequenos restantes esperam dividir o que sobrou do prêmio da Marussia, mas talvez eles não estejam contando até dez. Tire as duas Belas Adormecidas, Marussia e Caterham, e o grid encolhe", disse.
 
"A última fileira seria ocupada por times com maiores orçamentos e ambições, como a própria Force India, Sauber e Lotus. Isso pode ter sérias consequências comerciais e em termos de imagem", seguiu, dando recado para três equipes que já não vivem grandes momentos financeiros.
 
Minardi foi dono da equipe que fundou desde 1985 até 2001, quando vendeu a escuderia para Paul Stoddart. Em 2005, a Minardi foi mais uma vez vendida e se transformou na Toro Rosso. 
OS 10+ DA PRIMEIRA SEMANA

Por quatro dias, oito equipes marcaram presença no circuito de Jerez, na Espanha, para os primeiros testes da pré-temporada. Naturalmente, a curiosidade para se acompanhar as atividades na pista andaluz era grande, e também há diversos pontos a se destacar após essa primeira bateria de treinos coletivos. A liderança da Ferrari, o dia em que o brasileiro Felipe Nasr foi o mais rápido, os problemas da McLaren e a pintura da Red Bull foram alguns dos aspectos que chamaram a atenção. 

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O SOM AO REDOR
Tempos mais baixos, menos problemas e mais barulho. Dá para resumir assim, do ponto de vista dos motores V6 turbo, a semana de testes da F1 em Jerez de la Frontera, abrindo a pré-temporada de 2015. Introduzidas em 2014, essas unidades de força que atrelam sistemas híbridos ao motor de combustão interna vêm recebendo muitas críticas desde o princípio desta nova era.
 
Há cabos eleitorais fortes que pedem a mudança do regulamento — a alternativa mais defendida neste momento é a adoção de propulsores com 1000 cavalos de potência. Mas é incontestável como, com o passar do tempo, nota-se uma evolução.

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FORA DE NOVO
O momento da Force India não é bom. Após perder a primeira bateria de testes em Jerez, o time indiano está fora da segunda sessão de treinos coletivos, que acontece em Barcelona e corre o risco de perder a terceira também. A confirmação veio nesta sexta-feira (6) por meio do chefe-adjunto do time Bob Fernley à BBC, que citou a falência de Marussia e Caterham e a demora para assinar contrato para ter o túnel de vento da Toyota como principais fatores para o atraso na produção do VJM08.
 
Fernley garantiu que não há a menor possibilidade do VJM08 estar pronto para a segunda bateria de testes, agora em Barcelona, mas explicou que a intenção do time é ter o novo carro pronto para a última sessão de testes. 

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