Hülkenberg x Magnussen: relembre briga entre os agora companheiros de Haas na F1 2023

A Haas resolveu dispensar Mick Schumacher e colocar Nico Hülkenberg ao lado de Kevin Magnussen. Para a temporada de 2023 da Fórmula 1, portanto, a equipe americana terá evidentemente uma dupla mais experiente e sólida — resta saber como será a dinâmica entre o alemão e o dinamarquês.

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Isso porque a dupla irá dividir garagem cinco anos após trocarem farpas publicamente, depois de incidentes em pista. A rivalidade teve seu ponto alto, claro, no GP da Hungria de 2017 da principal categoria do mundo.

Em Hungaroring, após Magnussen forçar Hülkenberg para fora da pista em meio a uma disputa, o alemão foi até o dinamarquês no meio de uma entrevista, interrompeu a reportagem e afirmou que Magnussen era “o piloto mais antidesportivo do grid”.

Sem pensar duas vezes, ali mesmo no cercado de imprensa, Magnussen mandou resposta direta. “Chupa minhas bolas, companheiro”, disse o dinamarquês. A frase, claro, pegou entre o público e quase que instantaneamente virou meme nas plataformas digitais.

No ano passado, antes mesmo de seu retorno à F1, Magnussen lamentou o fato da discussão ser algo que ainda gera fascínio no público. “Aquilo com Hülkenberg grudou em mim e é algo que se tornou quase que chato de ficar falando sobre. Há outras coisas das quais vou me lembrar. Aquilo, especificamente, ganhou muita atenção, mas não é algo que eu vá me lembrar da minha carreira na F1”, disse à revista inglesa Autosport.

“A maioria das pessoas tende a focar e se agarrar a um evento, como esse comigo e Nico. É algo em que sequer penso, mas grudou em mim. Já faz quatro anos e ainda me perguntam. Tipo… Por que é disso que as pessoas lembram? É difícil de entender”, apontou.

Mais recentemente, ‘K-Mag’ negou qualquer tipo de briga atual com Hülkenberg e garantiu que as portas da equipe americana estariam abertas ao antigo rival.

“Já disse várias vezes que não tenho problema algum com Nico. Na verdade, o respeito como piloto — não conheço ele como pessoa, mas certamente sempre houve respeito. Então, não teria problema (em tê-lo como companheiro de equipe)”, pontuou o dinamarquês.

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