Hülkenberg lamenta “1ª volta fraca” na Itália e reclama de Ricciardo: “Não deixou espaço”
Nico Hülkenberg largou da décima posição, mas logo de cara caiu para o fundo do grid depois de se enroscar com as duas RB
As ambições de Nico Hülkenberg para o GP da Itália do último domingo (1º) acabaram mais cedo do que a Haas gostaria. Após uma largada sem maiores dores de cabeça, o alemão acabou sofrendo com uma sucessão de problemas que o jogaram para o fundo do grid logo de cara nas primeiras voltas.
No giro inicial em Monza, Hülkenberg foi fechado por Daniel Ricciardo entrando na Ascari e teve de ir para fora da pista. O alemão, que demorou para ganhar velocidade na saída da chicane, acabou perdendo várias posições, enquanto o australiano recebeu 5s de punição.
Pouco depois, Hülkenberg mergulhou por dentro de Yuki Tsunoda, mas acabou se chocando lateralmente com o japonês da RB. Por conta disso, o piloto da Haas acabou sofrendo danos na asa dianteira e teve de ir aos boxes para trocar o bico.
“Tive uma primeira volta muito fraca. Tinha um bom vácuo de Daniel Ricciardo entrando na curva 8, então tomei a linha de fora, mas ele atravessou de volta e não me deixou espaço. Batemos, e isso me tirou um pouco [da corrida]. O motor entrou em ponto neutro, isso levou algum tempo até ser resolvido e perdi mais algumas posições. Nesse momento, a corrida pareceu bem mais complicada”, explicou Hülkenberg, que voltou à pista na última posição.
“Depois, o acidente de corrida com Yuki Tsunoda me fez ir aos boxes para trocar a asa, e ainda levei uma punição. Perdi muito tempo, então, era fim de jogo”, continuou.
Apesar da queda de Hülkenberg no grid, a Haas não deixou Monza de mãos vazias. Kevin Magnussen conseguiu cruzar a linha de chegada na nona posição e pontuar pela equipe. No entanto, por conta de uma punição de 10s, o dinamarquês ficou em décimo no resultado final.
Hülkenberg, que cruzou a linha apenas em 17º, valorizou o ponto somado pelo companheiro de equipe, apesar de Alexander Albon, rival direto, ter herdado a nona colocação de Magnussen.
“Foi muito bom que Kevin esteve lá e pilotou bem, acho que terminaria em nono se não fosse a punição. Não sei ao certo o que aconteceu. Mas foi bom termos perdido apenas um ponto para a Williams”, afirmou.
No Mundial de Construtores, a Haas tem 28 pontos somados e está em sétimo lugar, enquanto a Williams tem apenas seis e figura em nono.
Agora, a Fórmula 1 volta às pistas entre os dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.
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