Novo chefão aponta meta de tornar Sauber “equipe atraente” para pilotos e parceiros

Apesar de a Alfa Romeo destacar que ainda pensa em permanecer na Fórmula 1 após 2023, algo é certo na Sauber: a equipe suíça já começou a preparar terreno para a parceria com a Audi, a partir da temporada 2026. E, nesse hiato, o intuito é se “transformar numa equipe atraente na F1”.

Esse é o objetivo do novo diretor-executivo da Sauber, Andreas Seidl. “Queremos nos tornar uma equipe atraente, na qual colaboradores, pilotos e parceiros queiram ficar”, definiu o ex-chefe de equipe da McLaren. “Queremos ser um time que os torcedores queiram seguir. Vou me concentrar, junto com a equipe, em conceber, implementar e executar uma agenda clara sobre como chegar lá”, concluiu.

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De fato, alcançar esse objetivo repousa sobre uma questão central: conquistar grandes resultados nas pistas. “A visão que temos em Hinwil quanto ao nosso futuro é clara: continuar a progredir e ser uma equipe capaz de brigar por pódios e vitórias”, destacou Seidl.

Vale destacar que ainda há um grande caminho a ser percorrido nesse sentido. No ano passado, a equipe (sob o nome de Alfa Romeo) conquistou seu melhor resultado entre Construtores desde o início da parceria com a montadora italiana: sexto lugar, com 55 pontos. Entretanto, não obteve sequer um pódio, tendo o quinto posto de Valtteri Bottas, no GP da Emília-Romanha, como melhor resultado.

A Sauber estreou na Fórmula 1 durante o GP da África do Sul de 1993, com um quinto lugar do finlandês J. J. Lehto. Aliás, o auge dessa história ocorreu entre 2006 e 2009, quando a equipe contou com parceria da BMW. Nesse período, conquistou 17 pódios e uma vitória, com Robert Kubica, no Canadá, em 2008.

Seidl se concentrará em “aspectos técnicos e de prospecção”

Aos 47 anos, Andreas Seidl foi contratado ao término da temporada passada para ocupar o posto de CEO do Grupo Sauber. E após quatro anos como chefe de equipe da McLaren, revela que ainda está em processo de ambientação ao time suíço.

“Tenho dedicado meu tempo a conhecer o maior número possível de pessoas, construir relacionamento e entender como a equipe funciona”, conta. “Em todas as minhas conversas, quero entender quais são os pontos fortes e fracos da organização e onde está a lacuna em relação a equipes que estão à nossa frente”, finalizou.

Neste primeiro instante, o alemão trabalhará sobretudo em aspectos estratégicos e de prospecção da equipe. Dessa forma, a gestão dos assuntos atuais na Fórmula 1 ficará com o diretor geral do Grupo Sauber, o italiano Alessandro Alunni Bravi, e técnicos de pista.

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