Opinião GP: GP do Brasil simboliza F1 atual: chata, sem protagonistas, com regras erradas e público local acrítico

O GP do Brasil foi previsível e expôs todas as mazelas de um regulamento técnico equivocado, que impede fábricas de desenvolverem seus motores (eles nunca foram tão importantes) e produz carros que não podem andar perto dos outros nas curvas, por conta da dependência aerodinâmica

CHATO COMO O CAMPEONATO. Assim foi o GP do Brasil. Previsível e expondo todas as mazelas de um regulamento técnico equivocado, que impede fábricas de desenvolverem seus motores (eles nunca foram tão importantes) e produz carros que não podem andar perto dos outros nas curvas, por conta da dependência aerodinâmica.
 
Junte-se a isso o desinteresse do campeão Hamilton, a escassez de protagonistas (um bicampeão como Alonso só aparece quando faz graça, a dupla da Ferrari correu sozinha, a Red Bull virou uma piada), a impossibilidade de se chegar na Mercedes, e o que temos é uma corrida aborrecida que, não por acaso, bateu o recorde negativo de audiência na TV Globo.
 

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Os pilotos brasileiros não ajudaram muito. Discretíssimos na classificação, estavam em posições intermediárias no grid que não permitiam grandes sonhos — no caso, um pódio para Massa como no ano passado e pontos para Nasr, por exemplo. Não chegaram nem perto. O veterano da Williams ainda seria desclassificado horas depois da bandeirada por ter sido flagrado no grid com um pneu bem acima da temperatura máxima permitida.

 
Mais um sinal de que o GP do Brasil de 2015 foi um dos piores de sua história – se alguém lembrar de outro, avise – foi o fato de que apenas quatro carros chegaram na mesma volta. E as distâncias entre eles foram enormes.
O pódio em Interlagos (Foto: Getty Images)

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Não houve disputas, nada de importante estava em jogo (alguém liga para o vice?), não choveu, não teve safety-car, ninguém teve uma atuação destacada, o clima era de fim de feira total. Até a invasão da pista no fim foi modesta e os torcedores que se aventuraram no asfalto de Interlagos pareciam estar em outro tempo, gritando o nome de Senna. Parece que é a única coisa que importa para o torcedor brasileiro: a memória de Senna. Um porre. 

 
Essa desconexão com a realidade, com o momento atual da F1, com tudo que aconteceu nos últimos 20 anos, transformou o público brasileiro numa massa acrítica que não consegue sequer compreender por que as corridas são ruins – para a maioria, é porque Senna morreu. Com isso, cada vez tem menos gente no autódromo, os que vão não entendem nada do que está acontecendo na pista, ficam esperando surgir um 'novo Senna', e a corrida perde repercussão e relevância.
 
Além de a F1 não ajudar, claro. Quem vai comentar hoje essa prova nas padarias, nos botecos, nas conversas de escritório? Ninguém. Porque não aconteceu nada. Não tem mais Senna, nem o velho, nem um novo. Não tem mais competição, não tem brasileiro protagonista, não tem título sendo decidido. É tudo morno demais. Quem foi ao autódromo ontem ficou com vontade de dormir na metade da corrida. 
 
E deve ter conseguido, porque nem barulho os carros fazem mais para impedir que as pessoas caiam no sono.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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Posted by Grande Prêmio on Quinta, 12 de novembro de 2015

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