Opinião GP: Logo na primeira chance, Verstappen aproveita para despontar como futuro campeão da F1

Na primeira vez em que teve a chance de disputar uma corrida com um carro verdadeiramente competitivo, Max Verstappen fez brilhar os olhos dos fãs da F1 e brindou o mundo do esporte com uma jornada fabulosa que culminou com sua primeira vitória no Mundial. E não é exagero dizer que o mais jovem piloto da história a fazê-lo começa a trilhar os passos de lendas como Ayrton Senna, Michael Schumacher, Fernando Alonso e Sebastian Vettel

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O QUE HÁ EM COMUM em pilotos como Ayrton Senna, Michael Schumacher, Fernando Alonso e Sebastian Vettel? Todos eles, campeões mundiais de F1, alcançaram a primeira vitória em suas respectivas segundas temporadas no Mundial. No último domingo (15), no GP da Espanha, Max Verstappen, que teve pela primeira vez a chance de disputar uma prova na categoria com um carro verdadeiramente competitivo, teve a sorte que só acompanha os vencedores e, na sua estreia correndo com a tetracampeã Red Bull, foi soberbo e conquistou seu primeiro triunfo na F1, tornando assim o mais jovem piloto da história a fazê-lo, com 18 anos, sete meses e 15 dias, superando Vettel. Um feito épico e histórico.
 
Desde antes de chegar à F1, Verstappen já era considerado um fora-de-série. Sua chegada à F1 foi confirmada pela Red Bull em 2014, quando o menino Max tinha apenas 16 anos e fazia sua primeira temporada — e única — na F3 Europeia. O holandês foi alçado ao posto de titular da Toro Rosso no ano seguinte, ao lado de Carlos Sainz, que viria a ser seu primeiro rival, e fez sua estreia no GP da Austrália, com 17 anos, cinco meses e 15 dias. 
 
Naquela corrida, e no começo daquela temporada, Verstappen chegou à F1 cercado muito mais por desconfiança do que por expectativa. O meio do esporte, extremamente conservador, considerou um abuso um piloto com tão pouca idade fazer parte do grid. Tanto que até mesmo a regra para a obtenção da superlicença mudou justamente por causa de Verstappen. Assim, a partir de então, apenas pilotos com mais de 18 anos podem obter o documento para disputar uma corrida na F1.
 
Mas Max foi quebrando paradigmas e se firmando. Longe de ter uma personalidade dócil como Daniel Ricciardo, por exemplo, Verstappen mostrou suas garras afiadas desde o começo. Primeiro, peitando o próprio Carlos Sainz e a Toro Rosso, o que aconteceu várias vezes ao longo do campeonato. 
Garoto prodígio da F1, Verstappen tem tudo para trilhar o caminho dos grandes e chegar ao Olimpo (Foto: Getty Images)
Nem mesmo no episódio em que protagonizou sua maior polêmica neste seu quase ano e meio de F1 — o acidente provocado por ele próprio na disputa com Romain Grosjean no GP de Mônaco —, Verstappen abaixou a crista e não se intimidou contra as críticas de muitos dos pilotos do grid, como Felipe Massa. Verstappen, aliás, rebateu o brasileiro e se impôs naquele momento.
 

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Estava claro que ali, naquele momento, a F1 estava diante de um piloto especial. Agressivo e extremamente talentoso dentro da pista, mas cheio de personalidade fora delas. Essa foi uma das suas marcas deixadas no ano de estreia no Mundial em que conquistou dois resultados muito relevantes, mas com significados distintos: se o quarto lugar no GP da Hungria tivesse sido até ocasional em razão da confusão que foi aquela prova, o outro quarto lugar, no GP dos Estados Unidos, foi na base da raça e de muito talento, uma vez que foi uma prova que se desenrolou de forma até normal.

 
No fim do ano passado, veio a consagração: prêmios de Estreante do Ano, Personalidade do Ano e Ultrapassagem do ano — sobre Felipe Nasr no GP da Bélgica. Era questão de tempo, e de oportunidade, para que Max brilhasse e se colocasse no rol dos vencedores da F1.
 
A chance para tal veio mais cedo até mesmo do que o próprio Verstappen imaginava. Claro, a Red Bull se apressou em tirar proveito da corrida catastrófica de Daniil Kvyat em Sóchi para sacar logo o russo do cockpit e entregá-lo de bandeja ao menino Max, que já vinha sendo cortejado por equipes como a Ferrari e a Mercedes. 
Vettel saúda o mais jovem piloto a vencer na F1: Verstappen tem tudo para, assim como Seb, ser campeão do mundo (Foto: Getty Images)
O fato lembra muito o que fez a própria Red Bull em 2007. Ao ver a então revelação Sebastian Vettel sem lugar para correr, Christian Horner e Helmut Marko se apressaram a demitir Scott Speed, opaco piloto norte-americano, e colocaram o alemão em seu lugar. Daí em diante, a história mostra Seb como um dos maiores de todos os tempos.
 

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O troca-troca polêmico que deu a chance de Verstappen estrear numa equipe de ponta como é a Red Bull fez com que muitos torcessem o nariz para o holandês, considerando que Kvyat foi injustiçado pela cúpula taurina. De fato, foi mesmo uma manobra controversa e um castigo talvez muito pesado para Kvyat, que vinha de um bom terceiro lugar no GP da China. Mas quiseram os deuses do esporte que o destino apontasse para Verstappen, que fez valer sua primeira grande chance.

 
Certamente, nem o próprio Verstappen sonharia com um feito tão incrível logo na sua estreia pela Red Bull. Claro, a trapalhada protagonizada por Lewis Hamilton, que acertou Nico Rosberg na primeira volta do GP da Espanha, foi decisiva e ajudou demais o triunfo do menino Max, mas não foi só isso o que contou. O que mais marcou na performance de Verstappen foi sua postura madura e racional nos momentos finais da corrida, quando sofreu com a pressão de um Kimi Räikkönen, com pneus em melhor estado. 
 
Contudo, Max guiou como um veterano de 36 anos e não se abateu com a pressão do ‘Homem de Gelo’. Pelo contrário, derreteu as pretensões do finlandês de voltar ao topo do pódio. Soberbo, Verstappen acreditou na estratégia certeira de duas paradas idealizada pela Red Bull e foi até o fim para chegar ao topo do pódio com uma vitória no mínimo emblemática.
O céu é o limite para Max Verstappen? (Foto: Getty Images)
Quando se olha para o passado, a certeza que Ayrton Senna deu ao mundo ao vencer o GP de Portugal de 1985 foi a mesma que Schumacher deu quando triunfou no GP da Bélgica de 1992; foi a mesma que Alonso deu ao vencer na Hungria em 2002 ou que Vettel deu ao vencer de forma brilhante o GP da Itália de 2008 com a Toro Rosso. E é essa a certeza que se tem quando se vê Verstappen vencendo sua primeira corrida na F1: que o holandês também é um piloto extraclasse, talentoso como poucos e dono de um futuro dourado.
 
Se Max Verstappen vai ser um dia campeão do mundo como foi Senna, Schumacher, Alonso e Vettel, é só o tempo quem vai dizer. Mas dá para cravar, sem sombra de dúvidas, que o garoto prodígio da F1 tem todas as condições para chegar lá. É só mesmo questão de tempo.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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