Pai de Verstappen cobra “melhora” da Red Bull em 2025: “Precisam se organizar”
Mesmo com o tetracampeonato do filho confirmado no GP de Las Vegas, Jos Verstappen ainda acredita que a Red Bull precisa evoluir se quiser ser competitiva em 2025
A Fórmula 1 viu Max Verstappen selar o título da temporada no GP de Las Vegas, realizado no último domingo (24), e conquistar o tetracampeonato de maneira consecutiva. Apesar disso, o clima na família do neerlandês não é de festa apenas. Jos Verstappen, pai do piloto, voltou a criticar a Red Bull após o título e afirmou que a equipe “precisa melhorar” se quiser levantar a taça de novo em 2025.
Desde o começo do ano, quando Christian Horner foi investigado internamente por comportamento inadequado, Jos Verstappen tem sido bastante vocal nas críticas à Red Bull. Os comentários se intensificaram também com as saídas de nomes importantes da equipe, como o projetista Adrian Newey, o diretor esportivo Jonathan Wheatley e o estrategista Will Courtenay.
Agora, o ex-piloto neerlandês lembrou que a Red Bull não tem mais o carro mais rápido, o que deixou Verstappen sem vencer por dez rodadas seguidas, até o GP de São Paulo. A prova brasileira, inclusive, foi apontada por Jos como “o momento mais incrível do ano” para o #1 da Red Bull.
“Claro, esperamos que possa ganhar mais títulos, mas não está no carro mais rápido. Caso contrário, ganharia todas as corridas. As coisas precisam melhorar para ser competitivo no ano que vem. A equipe sabe o que precisa mudar, então cabe a eles se organizarem”, disse.

“O Brasil foi simplesmente o momento mais incrível. A maneira como subiu lá de trás para a frente e continuou marcando voltas mais rápidas nas últimas dez voltas, isso realmente selou o título para mim”, continuou.
Apesar da importância do fim de semana em Las Vegas, o pai do agora tetracampeão mundial não estava presente na corrida. Jos explicou que contraiu uma gripe e escolheu não viajar para os Estados Unidos. Mesmo de longe, o ex-piloto afirmou que “estava nervoso” para a corrida.
“Eu não estava me sentindo bem. Estava um pouco gripado. Então, preferi ficar longe para não passar para o Max. Também tem o fuso horário e precisei fazer alguns preparativos para a corrida. Eu estava nervoso, acordei às 4h da manhã e não consegui dormir mais. Sempre há essa tensão, mas ele conseguiu. Talvez não da maneira que o Max gostaria, mas o principal é que conseguiu”, detalhou.
Agora, a Fórmula 1 retorna neste fim de semana, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, para o GP do Catar, o penúltimo da temporada.
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