Pedais, sistema de largada e freios: o que Hamilton testou com Ferrari em Barcelona

Semana de testes da Ferrari em Barcelona serviu para Lewis Hamilton avançar um pouco mais com os sistemas que terá em mãos a partir de 2025

A notícia mais quente da semana na Fórmula 1 e que reuniu todos os olhos do esporte a motor foi a sessão de testes particulares da Ferrari, realizada em Barcelona. Lewis Hamilton esteve na pista ao longo da terça-feira e voltou na quarta, quando terminou a participação em acidente. Apesar da batida, contudo, teve coisas importantes a relatar para os engenheiros.

Ainda em fase de lua de mel, Hamilton deu respostas positivas àquilo que teve em mãos no carro testado – que foi o da temporada 2023. A informação é do jornal italiano La Gazzetta dello Sport. De acordo com a publicação, a importância dada tanto pela equipe quanto pelo piloto ao acidente é mínima, algo visto apenas como percalço normal num caminho de testes: “um acidente normal”. A avaliação dos engenheiros é que aconteceu por conta de uma ondulação na pista.

É importante lembrar que o teste em Barcelona foi o segundo de Hamilton, após um primeiro contato com o carro de 2023 e os sistemas da equipe na semana anterior, em Fiorano, pista particular da própria equipe. E uma das avaliações de Lewis naquela ocasião foi que os pedais do carro eram bem diferentes do formato que gosta. Por isso, pediu mudanças. Na Catalunha, teve a chance de testar a versão modificada que a Ferrari fez para ele, e aprovou. Assim, os novos pedais já serão incorporados à SF-25, como o carro da temporada vindoura foi batizado.

Além disso, Hamilton testou amplamente o sistema de largada do carro da Ferrari. Ao mexer com o procedimento reiteradas vezes, buscou se familiarizar com a maneira de tocar as largadas e as diferentes maneiras de liberar a embreagem. É algo que entende fundamental apesar da primeira largada ainda estar mais de um mês no futuro, com os testes de pré-temporada aparecendo antes.

Lewis Hamilton andou por dois dias na pista de Barcelona (Foto: Ferrari)

Por fim, conforme a imprensa italiana já havia destacado nos últimos dias, Hamilton pesou a mão na compreensão dos freios, que são diferentes daquele que utilizava na Mercedes. E aprovou, sobretudo pela maneira que conseguiu modular a pressão sobre eles por meio do pedal. O heptacampeão crê que se encaixa com o estilo de pilotagem.

Hamilton, afinal, é um piloto que tem estilo de frenagem menos afeito aos carros com efeito-solo: freia mais tarde e, em geral, de maneira mais dura que a maioria, com o intuito de carregar a velocidade acumulada para a entrada nas curvas.

O jornal italiano relata ainda que a Ferrari já começou o trabalho visando 2026, ainda que com carga menor, mas observou pontos de contato entre este ano e o próximo, com novo conjunto de regras. A intenção é transferir parte das ideias estabelecidas para 2025 no carro do ano que vem, mesmo com as diferenças relacionadas ao motor e à aerodinâmica ativa.

Fórmula 1 se aproxima do retorno das férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.

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