Pensando em contenção de gastos, Todt sugere que F1 introduza limite de peças por temporada para equipes

Limite de suspensões? Asas dianteiras por temporada? Essa foi uma sugestão dada por Jean Todt, presidente da FIA, para tentar conter mais os gastos para as equipes no Mundial de F1

Se um teto orçamentário dificilmente seria aceito pelas equipes, é preciso pensar em alternativas. Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), deu uma nova sugestão: limitar a quantidade de peças que uma equipe pode produzir durante o ano.

Há alguns anos, surgiram as primeiras medidas do tipo, como o limite de motores e de caixas de câmbio por temporada. Em 2015, cada piloto tem à disposição quatro unidades de força por temporada, e cada caixa de câmbio precisa durar seis corridas completas.

Presidente da FIA, Jean Todt visitou o paddock da F1 em Mônaco (Foto: AP)

Todt propôs que se amplie isso. "Poderíamos limitar o desenvolvimento do número de peças. Digamos, cada time pode construir só dez suspensões e 20 lâminas por ano. Uma vez que um componente é fabricado, ganha o selo da FIA. Se vai ser usado ou não é fácil para a gente controlar", afirmou o francês.

A ideia é que, com tal limite, além de diminuir os custos de fabricação, também se evita maiores gastos em desenvolvimento.

As equipes trabalham de formas diferentes, mas, principalmente as mais abastadas, trabalham em diversas atualizações para seus carros ao longo do ano. Isso demanda muito tempo de trabalho com o túnel de vento e o CFD. Há propostas ainda mais radicais que já foram apresentadas, como a da Red Bull, de se banir completamente os túneis de vento.

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