Pérez aponta que Ocon “merece um assento”, mas reconhece que ficar longe da F1 “pode prejudicá-lo”

Sergio Pérez comentou sobre a situação de seu ex-companheiro Esteban Ocon. O mexicano exaltou o talento do francês, mas reconheceu que ficar um ano longe do grid da Fórmula 1 pode prejudicá-lo, pois em uma temporada muitas coisas mudam

Esteban Ocon pode sofrer por ficar uma temporada longe do grid da Fórmula 1. Quem deu a opinião foi seu ex-companheiro, Sergio Pérez, que apesar de enaltecer o francês, reconheceu que sua situação não é ideal.
 
O #31 fez sua estreia na categoria no meio de 2016, defendendo a Manor. Já no campeonato seguinte passou para a Force India, onde ficou nas duas últimas temporadas e mostrou resultados impressionantes – em 2017 fechou a classificação em oitavo, e em 2018 foi 12º.
 
Entretanto, os resultados não foram suficientes, e sem uma vaga para 2019, ficou de fora do grid. Ao menos vai seguir envolvido com a F1 ao assumir o papel de piloto de testes da Mercedes, o que não é a melhor situação aos olhos de Pérez. 
 
“Definitivamente [isso pode prejudicá-lo]. Isso pode definitivamente prejudicá-lo mais do que pode beneficiá-lo. A Fórmula 1 está evoluindo muito ano a ano. Você nunca sabe o que o futuro aguarda”, falou em entrevista ao ‘Autosport’.
Esteban Ocon (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

“Ele está em uma ótima posição com a Mercedes, definitivamente merece um assento na F1, é um dos melhores pilotos neste esporte. Mas acredito que um ano fora pode mudar muito. Talvez ele volte e pilote para a Mercedes, mas você nunca sabe o que o futuro reserva. Então, é um movimento arriscado”, completou.
 

Pérez e Ocon nunca foram exatamente melhores amigos. Inclusive, se envolveram em diversos acidentes dentro da pista, um dos mais memoráveis na Bélgica, em 2017, onde chegaram a serem proibidos de brigarem durante as corridas. O GP de Singapura de 2018 foi outro palco em que acabaram se batendo e desperdiçando preciosos pontos.
 
O mexicano, que já correu ao lado de Jenson Button e Nico Hülkenberg, encerrou dizendo que o francês precisa amadurecer mais. “Classifico bem todos meus companheiros. Todos são diferentes”, pontuou.
 
“Mas o que classifico melhor é Hülkenberg e acredito que Esteban está ali, nesse grupo. Acho que ainda falta um pouco de maturidade, mas acredito que isso vai vir com o tempo”, encerrou.
 
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