Pérez diz que ainda espera chance “de guiar um bom carro” e lembra fase na McLaren: “Foi um pesadelo”

Sergio Pérez recordou sua passagem pela McLaren e classificou a temporada 2013 como “um pesadelo”. Mexicano afirmou que ainda espera a chance de “guiar um bom carro” na F1

Sergio Pérez não guarda lá as melhores memórias de sua passagem pela McLaren. O mexicano classificou a temporada 2013 como “um pesadelo”, mas avaliou que conseguiu se recuperar com a McLaren.
 
O #11 disputou 19 GPs com a McLaren e tem como melhor resultado um quinto lugar no GP da Índia. Dos oito pódios do mexicano na F1, três foram conquistados com a Sauber e os demais todos pela Force India.
 
Falando ao site oficial da F1, Pérez recordou sua mudança para a escuderia de Woking, mas reconheceu que as coisas ficaram bastante aquém do esperado.
Sergio Pérez disse que ainda espera uma chance em uma equipe de ponta (Foto: Racing Point Force India)
“O futuro parecia incrível. Aí veio a McLaren e as coisas não deram certo”, disse Pérez. “Aquele ano foi simplesmente um pesadelo”, resumiu o mexicano, admitindo, inclusive, a dificuldade de enfrentar Jenson Button.
 
“O carro e estar contra alguém tão experiente que estava lidando bem com um carro difícil. Na primeira parte da temporada, não foi tão bom. Na segunda, eu o batia. Mas muitas coisas aconteceram na McLaren naquele ano, o que significava que eu não tinha vaga”, recordou.
 
Resgatado pela Force India, Pérez acredita que a equipe ajudou a mudar sua sorte, já que as ofertas da concorrência têm sido constantes.
 
“É interessante. Desde que me juntei a Froce India, fico sem contrato todo ano e todo ano eu recebo alguma oferta de outros times. Algumas boas equipes manifestaram interesse em mim, então isso é bom. Isso é bom para mim, me deixa orgulhoso. Estou correspondendo na pista. Nos últimos dois anos, fui o melhor do resto. Se você não está na Mercedes ou na Ferrari, a Force India é provavelmente o melhor lugar para estar”, ponderou.
 
Neste ano, porém, as dificuldades financeiras da equipe acabaram por prejudicar a performance. A Force India, aliás, acabou vendida para um consórcio liderado por Lawrence Stroll em uma ação iniciada pelo próprio #11.
 
“Foi muito estresse durante muitos meses”, disse Pérez. “Foram três meses em que eu não podia focar em ser um piloto. Eu estava focado nos bastidores. Isso foi muito difícil”, comentou. 
 
“Eu amo esse time. Eu conheço todo mundo, tenho grandes amigos aqui. Tem algo dentro de mim que quer ser bastante bem sucedido com este time. Esta equipe me deu muito, então acho que é um bom timing”, sublinhou.
 
Ainda, Pérez avaliou que o fato de Valtteri Bottas ter terminado na Mercedes é uma prova de que todos os pilotos podem alçar voos maiores.
 
“Ninguém imaginariam que Valtteri terminaria na Mercedes”, comentou Pérez. “É uma prova de que pode acontecer. Muita coisa depende de timing e sorte. Isso não esteve do meu lado no momento. Vamos ver se isso vem para o meu lado nos próximos anos. Você nunca sabe o que o pode acontecer na F1”, ponderou.
 
Aos 28 anos, Sergio acredita que ainda tem tempo para conquistar voos maiores na F1.
 
“Nós somos pilotos, não cansamos disso. Da competição, da paixão, da forma de viver, é duro parar”, opinou. “Às vezes, é desapontador que você não tenha a oportunidade para guiar um bom carro, mas, mesmo assim, a competição está lá. É isso que me move. Então eu quero continuar por um tempo e ver a oportunidade que aparece para 2021, quando o regulamento mudar. Se algo acontecer, veremos”, concluiu.

A próxima etapa da Fórmula 1 é o Grande Prêmio do Brasil, que acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br

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