Gasly desconversa sobre renovação e diz que foco principal é “fazer Alpine ser mais rápida”

Pierre Gasly deixou claro que é "uma pessoa competitiva", portanto também exige na Alpine a mesma dedicação de todos que trabalham ao seu redor

A ida para a Alpine parecia a solução para Pierre Gasly, que via o tempo passar na Fórmula 1 preso em uma AlphaTauri muito limitada. Mal sabia, contudo, que a base em Enstone teria uma queda de performance tão drástica no início da temporada 2024, mas o piloto evitou falar em renovação de contrato no momento, ressaltando que o principal objetivo é compreender a falta de competitividade antes de decidir o futuro.

Nas duas primeiras corridas do ano, no Bahrein e na Arábia Saudita, os carros da Alpine não passaram sequer do Q1 da classificação. Nas provas, o melhor resultado até agora foi obtido por Esteban Ocon, 13º em Jedá. Gasly, todavia, foi 18º no Bahrein e abandonou a corrida saudita.

Com contrato terminando ao final de 2024, o francês declarou à imprensa que está “100% comprometido” com o time, portanto não quer fazer nenhuma escolha antes de ter certeza de que fez todo o possível para maximizar o potencial da A524.

“Independentemente de se estar no início ou no fim de um contrato, esta não é uma posição em que se deseja estar”, começou Gasly. “Sou uma pessoa competitiva, luto para estar na frente, e acho que ninguém apreciaria essa posição”, acrescentou.

Pierre Gasly não passou nem do Q1 nas duas primeiras corridas do ano (Foto: AFP)

“Mas estou na F1 há sete anos, não é como se algo fosse mudar em meia temporada num carro que não é bom e me dá potencial de estar mesmo na frente. Não é a situação contratual que é frustrante, é estar atrás, não brigando com os pilotos contra os quais quero brigar”, completou, admitindo, contudo, que era uma situação difícil considerando o progresso que almeja para a carreira.

“Sim, o tempo vai dizer, não quero falar muito sobre isso. Estou aqui para ser rápido, e posso ver mudanças positivas, mas sim, o tempo dirá”, seguiu Pierre, enfatizando que o principal agora é “entender por que não somos competitivos o suficiente e como tornar o pacote mais rápido”.

“Há uma grande mudança de regulamento chegando em 2026, e [quero] entender como construir o carro, como dar um passo à frente, como trazer atualizações que funcionem, como maximizar o pacote que temos, seja para 2024, 2025, porém ainda mais importante para 2026”, explicou.

“Estou me empenhando 100%, dando absolutamente tudo, pois vejo o quanto o pessoal está pressionando, e todos nós queremos ser competitivos. Às vezes fico muito em cima, perguntando, pressionando-os por respostas, mas o que eu gosto é que eles busquem fazer isso cada vez mais por conta própria”, destacou.

“Sou alguém que sempre dá apoio em tudo que puder, mas sou igualmente exigente com as pessoas com quem trabalho, e elas estão começando a adotar essa mentalidade. Geralmente, em tempos difíceis, você se dedica mais e descobre mais coisas”, finalizou.

Fórmula 1 volta neste fim de semana, entre os dias 21 24 de março, com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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