Pirelli admite escolha agressiva, mas minimiza queixas sobre desgaste excessivo dos pneus hipermacios

Chefe da Pirelli, Mario Isola falou sobre as queixas dos pilotos quanto ao desgaste dos pneus hipermacios no Hermanos Rodríguez, mas minimizou a degradação e afirmou que, parte do comportamento dos compostos, é resultado da altitude elevada da Cidade do México

Além da performance dominante de Max Verstappen, o primeiro dia de treinos livres da F1 no México foi marcado pelo grande desgaste dos pneus hipermacios – a versão mais macia e rápida do fim de semana no Hermanos Rodríguez, antepenúltima etapa da temporada 2018. Os pilotos se queixaram da degradação excessiva ao longo das duas sessões, mas as queixas foram minimizadas pela Pirelli. O chefe da fornecedora italiana, Mario Isola, afirmou que o desempenho dos compostos rosa "não foi inesperado" em uma pista tão incomum quanto à mexicana, e disse que a performance é muito parecida com a de 2017, mas com os pneus ultramacios escolhidos naquele momento. 
 
O hipermacio é uma das novidades da Pirelli para essa temporada e, portanto, é a primeira experiência que as equipes tiveram com esse composto no circuito da Cidade do México. "Nós vivemos mais ou menos a mesma situação com o ultramacio no ano passado, especialmente no primeiro treino", afirmou o dirigente em entrevista coletiva, acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, nesta sexta-feira (27).
 
"A pista ainda não estava emborrachada, porque não é muito usada ao longo do ano. E a manhã estava um pouco mais fria que a tarde. À tarde, o desgaste do ultramacios foi reduzido, enquanto do hipermacio seguiu. Nós não vimos uma redução acentuada do desgaste do hipermacio, mas temos de considerar que, no TL2, os pilotos andaram com tanque cheio, então os carros estavam mais pesados, e aí foi mais fácil desgastar os pneus", completou.
Pneu hipermacio vem dando dor de cabeça aos pilotos (Foto: Pirelli)

"Nós sabíamos que a opção pelo hipermacio seria uma escolha agressiva. Nós estamos dois estágios mais suaves neste composto na comparação com o ano passado", reconheceu Isola, que também atribuiu o desgaste à altitude da Cidade do México, que está a 2.235 m acima do nível do mar.

 
"Os pilotos não sentiram a aderência aqui por causa do baixo nível de pressão aerodinâmica. Com menos downforce, nós temos mais degradação, escorrega mais. E escorregar mais significa que se você tentar reduzir o desgaste também há um superaquecimento", emendou o italiano.
GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do México de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.
 
E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.

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