Pirelli muda e escolhe gama intermediária de pneus para GP de São Paulo de Fórmula 1

A Pirelli subiu um degrau na gama dos pneus que vai levar para o GP de São Paulo, em Interlagos, neste fim de semana. A combinação é a mesma adotada pela fornecedora para o Brasil em 2018

A confusão da largada no GP do México (Vídeo: Band)

A Pirelli definiu a combinação de pneus que vai disponibilizar para as dez equipes do grid no GP de São Paulo, 19ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, em Interlagos. Nesta segunda-feira (8), a fornecedora sediada em Milão anunciou que vai entregar sua gama intermediária de compostos: C2, C3 e C4 como duros, médios e macios, respectivamente.

A combinação é a mesma que foi adotada para os GPs dos Estados Unidos e do México. Em relação à última prova realizada pela Fórmula 1 no Brasil, há quase dois anos, em 2019, há uma pequena diferença. Naquela oportunidade, a Pirelli escolheu os compostos C1, C2 e C3.

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GP DE SÃO PAULO DE FÓRMULA 1;
A Pirelli definiu os pneus para o GP de São Paulo de F1 (Arte: Pirelli)

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Entretanto, como o pneu duro praticamente não foi usado em 2019, então a fornecedora italiana decidiu subir um nível de maciez para entregar uma gama padrão em relação às últimas corridas.

Como o fim de semana do GP de São Paulo vai compreender também a realização da corrida sprint, no sábado, a alocação dos pneus vai ser diferente do habitual. Ao invés de 13 jogos de pneus para cada piloto, serão 12: dois de compostos duros, quatro de médios e seis de macios, obrigatoriamente usados na corrida de classificação, no sábado.

Além disso, as equipes terão até seis jogos de pneus intermediários e outros três de chuva extrema disponíveis para o fim de semana.

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Mario Isola, diretor da Pirelli para a Fórmula 1, explicou por que a fornecedora decidiu levar os C2, C3 e C4 para o Brasil.

“Este ano voltamos a uma indicação mais parecida com a escolha feita até 2018, utilizando o C4 como opção macia. Em 2019, decidimos dar um passo mais duro, tentando evitar granulação e degradação no pneu macio, mas como resultado o pneu duro não foi muito usado. Interlagos é uma pista ‘old school’ que mantém pilotos e pneus ocupados e muitas vezes produz algumas corridas dramáticas, como vimos da última vez”, disse o engenheiro.

“O clima é outro fator variável: experimentamos algumas das temperaturas de pista mais quentes da temporada no passado, mas também o completo oposto. Como resultado, a seleção de pneus mais versáteis deste ano deve ser capaz de lidar com todas as demandas abrangentes do GP do Brasil e propiciar algumas estratégias diferentes”, acrescentou.

“Embora a corrida aconteça na mesma época do ano que da última vez, as equipes nunca haviam experimentado a corrida de classificação sprint em Interlagos antes, então haverá muito para se descobrir”, completou Isola.

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