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Fórmula 1

Pontos para top-8 e 100 km de distância: proposta de corrida sprint na F1 ganha forma

A proposta da corrida de classificação vai se adaptando aos poucos: a Fórmula 1 agora não quer mais usar o grid invertido, mas quer que a corrida sprint passe a valer pontos

A Fórmula 1 busca equilíbrio em seus altos gastos (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

A Fórmula 1 busca equilíbrio em seus altos gastos (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

 

A nova investida da Fórmula 1 para criar corridas de classificação aos sábados fica cada vez mais clara. Dias após a notícia de que a proposta voltou à mesa de negociação da categoria, o site The Race revelou que o novo formato distribuiria pontos aos sábados, com a ordem final servindo de base para o GP principal, aos domingos.

A ideia inicial é distribuir pontos aos oito primeiros, em um sistema de pontuação que ainda não foi definido por completo. Seriam 100 km de distância, representando um terço da distância normal de um GP de Fórmula 1. A ordem de chegada da corrida sprint seria a mesma da principal. Ou seja, sem uso de grid invertido, sugestão que sempre causou grande controvérsia quando apresentada às equipes de ponta.

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A emoção de uma largada em um… sábado? (Foto: Racing Point)

Ainda não há sinais se a proposta de fato vai virar realidade ou não. Caso sim, será com um passo dado de cada vez: ainda de acordo com o The Race, seriam realizados apenas testes em 2021, possivelmente nos GPs do Canadá, da Itália e do Brasil. Tudo, claro, ainda dependendo dos desdobramentos do calendário, sempre ameaçado pela pandemia da Covid-19.

A corrida sprint aos sábados significa a classificação normal, com pilotos marcando voltas rápidas em busca da pole-position, seria empurrada para sexta-feira. Um treino livre viria a ser cortado, deixando apenas dois – um na sexta-feira, outro no sábado.

A proposta é a primeira grande investida de Stefano Domenicali, substituto de Chase Carey e novo chefão da F1. A gestão anterior já havia tentado isso tanto em 2019 quanto em 2020, sempre falhando. Um dos motivos é a dificuldade de conseguir a maioria necessária: dos 30 votos, incluindo representantes de equipes, da F1 e da FIA, 28 precisam ser favoráveis para a medida ir adiante. Em outras palavras: caso a Mercedes não tope, basta convencer outras duas parceiras para levar a proposta à lata de lixo.