Por estreia, Nasr fala que expectativa é alta por ser piloto brasileiro, mas diz: "Uma coisa é andar na F1 e outra é ter sucesso”
Felipe Nasr admitiu que, por ser um piloto brasileiro, a cobrança é grande na F1 devido ao histórico vitorioso do país, mas também disse que apenas estar no Mundial não significa sucesso imediato. “Andar na F1 é uma coisa e ter sucesso é outra”, falou. O brasiliense vai guiar a Sauber nesta temporada
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

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Com os pés fincados no chão, Felipe afirmou ainda que correr no Mundial é "algo bem diferente". "Há sempre uma grande expectativa para qualquer piloto brasileiro, porque tivemos um grande histórico no passado", explicou o competidor.
"Todos no Brasil esperam que os pilotos brasileiros obtenham bons resultados, mas eu tenho na minha cabeça que andar na F1 é uma coisa e ter sucesso é outra. Por isso, você precisa estar no momento certo, na equipe certa e tudo isso precisa se unir para que você possa, em seguida, lutar para ser bem-sucedido aqui", completou.
"Eu me sinto confiante na equipe e ainda tenho muito de aprender, mas estou totalmente comprometido com o que preciso fazer para me tornar um piloto de sucesso um dia", encerrou.
Em seu primeiro ano na F1, Nasr vai dividir a Sauber com o sueco Marcus Ericsson, que correu pela Caterham em 2014.



Chefe-adjunta da Williams, Claire Williams reconheceu que a equipe precisa aumentar sua receita para continuar dando passos à frente no Mundial de F1, mas isso não é tudo.
Satisfeita com o rendimento da escuderia na temporada 2014, na qual Felipe Massa e Valtteri Bottas garantiram o terceiro lugar no Mundial de Construtores, Claire disse que o dinheiro é importante, mas não decisivo. Segundo ela, é possível alcançar títulos menos contando com um orçamento menor.

