Por “orgulho nacional”, De Ferran vê presença da Haas no grid como chance de aumentar popularidade da F1 nos EUA

Gil de Ferran avaliou que a presença da Haas no grid da F1 será a chance de aumentar a popularidade do esporte nos Estados Unidos. Ex-piloto ressaltou, entretanto, que o Mundial não vai ganhar espaço no país como um passe de mágica

Gil de Ferran acredita que a entrada da Haas na F1 vai ser a chance de o Mundial entrar no mercado norte-americano. A equipe dos Estados Unidos faz sua estreia no principal campeonato do automobilismo na temporada 2016.
 
Na visão de De Ferran, a força do nome Haas vai ajudar a popularizar a F1 nos Estados Unidos. A equipe segue negociando e espera definir seus pilotos em setembro.
Gil de Ferran acredita que presença da Haas no grid vai ajudar F1 a ganhar força nos EUA (Foto: Divulgação)
“Vai aumentar o interesse”, previu De Ferran em entrevista à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’. “Você pode ver que sempre tem um pouco de orgulho nacional associado aos pilotos, times e construtores da F1”, observou.
 
“Os japoneses apoiam bastante a participação da Honda. Os italianos fazem o mesmo com a Ferrari. Na Inglaterra você vê que todos vão assistir Lewis Hamilton e Jenson Button. Então tem sempre um pouco de orgulho nacional”, apontou. “Levando em conta que a Haas tem uma herança no esporte a motor nos Estados Unidos, isso significa que já tem seguidores lá. Acho que será bom para a F1, porque, para ser franco, é o grande mercado que a F1 ainda não conquistou em um grande nível”, ressaltou.
 
“Acho que não vai acontecer da noite para o dia, mas a presença de um time norte-americano vai ajudar. Ter um piloto norte-americano de sucesso também ajudaria”, opinou.
 
 Ainda assim, Gil acredita que os chefes da F1 também terão de se esforçar para fazer da categoria um sucesso no país e citou como exemplo a passagem da Indy pelo Brasil.
 
“Veja o que aconteceu quando a Indy foi para o Brasil”, exemplificou. “Claro, tivemos Emerson [Fittipaldi] e caras como eu, Tony [Kanaan] e Helio [Castroneves]. Então tiveram vários anos de pilotos brasileiros correndo na Indy”, seguiu.
 
“Durante alguns anos, teve um pacote de TV muito bom, teve uma corrida no Brasil, e foi aí que atingiu sua popularidade máxima. Não há mágica — e têm esses elementos que precisam trabalhar juntos. No fim, você tem de promover bem”, comentou. “Na realidade, o esporte a motor precisa atrair pessoas de todas as partes”, frisou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.