Presidente da Ferrari garante que acordo com Haas se trata “apenas de uma parceria técnica”: “Não há nada além”

Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, afirmou que o vínculo com a Haas se trata apenas de uma associação técnica. O dirigente negou qualquer envolvimento maior no sentido de transformar a novata em uma versão B da equipe italiana na F1

Presidente da Ferrari, Sergio Marchionne deixou claro que o vínculo com a Haas não é nada além de uma parceria técnica. A equipe norte-americana estreia na F1 nesta temporada e terá todas as partes não cotadas da esquadra vermelha, além de motores atuais, caixa de câmbio e acesso ao túnel de vento.
 
A natureza da associação, claro, levantou dúvidas sobre o papel da Haas no grid, talvez como uma versão B da Ferrari, mas Marchionne negou. "A Haas é resultado de um arranjo particular, em que atuamos como um provedor de solução técnica para uma nova equipe", afirmou o dirigente.
 
"Estou muito feliz com esse apoio técnico à Haas. Precisamos vê-los como parceiros alinhados, mas não conectados como equipe. Não é nada mais do que isso", garantiu.
Sergio Marchionne (direita) é o presidente da Ferrari (Foto: Ferrari)
Em sua primeira temporada no Mundial, o time chefiado por Gene Haas e Günther Steiner terá em seus carros o francês Romain Grosjean, ex-Lotus, e o mexicano Esteban Gutiérrez, ex-piloto reserva da Ferrari. E Marchionne falou sobre as contratações da jovem equipe e descartou qualquer possibilidade de 'promover' um dos pilotos à escuderia italiana no futuro.
 
"Agora é prematuro e inadequado discutir qualquer eventual transferência de pilotos. Estamos felizes com as nossas escolhas. E vamos ver o que acontece neste próximo ano, para só depois discutir se continuaremos com a nossa atual dupla. Ainda precisamos falar sobre isso e nem começamos ainda. Estamos felizes com o que temos para 2016", assegurou.
 
Pouco antes do fim do campeonato de 2015, a Mercedes pediu explicações à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) sobre o tipo de vínculo firmado entre a Ferrari e a Haas. A bicampeã suspeitava que a rival estivesse usando o tempo extra da novata para desenvolver soluções para o carro deste ano no túnel de vento. A entidade máxima do esporte investigou e não encontrou irregularidades nas atividades entre as duas parceiras.
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