Presidente da Ferrari volta a bradar contra motor alternativo proposto para 2017 e agora ameaça deixar F1

Sergio Marchionne deixou claro que não aceitará que a F1 seja uma categoria com menos tecnologia, traçando um paralelo com a Nascar. O mandatário criticou os rumos do esporte e ameaçou até mesmo deixar o grid

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Crítico ferrenho da proposta idealizada pelo presidente da FIA, Jean Todt, e pelo chefão da F1, Bernie Ecclestone, de adoção de um motor alternativo, mais barato e mais acessível às equipes menores do grid, Sergio Marchionne ameaça até mesmo tirar a Ferrari do Mundial se as regras no futuro não agradarem à equipe mais tradicional da história da esporte.
 
Em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’ durante o evento de Natal promovido pela equipe italiana aos jornalistas no último fim de semana, Marchionne deu a entender que a Ferrari quer fazer valer o uso da sua força política para barrar normas que considera ser contra o desenvolvimento do esporte.
Sergio Marchionne bradou contra a polêmica proposta dos motores alternativos (Foto: Ferrari)
“A Ferrari encontraria outras formas de expressar sua capacidade para competir e para vencer. Seria uma grande pena [ver a equipe fora da F1], mas a Ferrari não pode ser posta de joelhos e não falar nada”, bradou.
 
Um dos exemplos citados por Marchionne a respeito das regras foi a brecha encontrada para desenvolver os motores ao longo da última temporada, as chamadas fichas de desenvolvimento, algo que fez da Ferrari novamente uma das grandes forças da F1, inclusive vencendo três corridas em 2015.
 
“Por enquanto, as regras estão escritas de maneira que serve aos advogados, que são quem as interpretam. Em novembro de 2014, estava claro que seria possível usar os tokens para o desenvolvimento da unidade de potência, e isso foi algo que, de certa forma, salvou a temporada da Ferrari. Mas temos de simplificar as normas e criar regulamentos mais flexíveis, em que não devem ser apoiados por advogados, mas por engenheiros, como era há alguns anos”, disse.
A Ferrari ameaça novamente deixar a F1 para fazer valer sua força política (Foto: Getty Images)
O mandatário de Maranello manteve seu tom contrário à proposta dos motores alternativos. “É uma decisão que, obviamente, não compartilhamos, porque acreditamos que o desenvolvimento do regulamento deve ser feito de maneira coordenada. Este ponto de vista também é compartilhado pela Mercedes e pela Renault. Gastamos milhões de euros, por isso estamos falando sobre decisões que não deveriam ser tomadas com leveza.”
 
“O problema é que, ao tratar de criar uma unidade de potência que é mais acessível às equipes menores, estamos de alguma maneira nos distanciando daquelas organizações que são capazes de desenvolver. É por esse motivo que não queríamos competir”, justificou.
 
“Nós vamos à pista para mostrar a nós mesmos e a todo mundo nossa capacidade para gerir a unidade de potência. Se começarmos a cortar essa vantagem, a Ferrari não tem intenção de competir”, disparou Marchionne, traçando um paralelo com a Nascar. “Se fizermos a F1 como a Nascar, perderíamos a vantagem da experiência em soluções de pista, que pode ter um impacto na produção. Entendo muito bem as dificuldades que as equipes menores enfrentam, mas isso é algo que a FOM tem de resolver, não é algo que a Ferrari deveria se ocupar”, complementou.
 
Por fim, o presidente da Ferrari criticou a maneira como a FIA pretende impor um preço-limite para os motores fornecidos pelas montadoras às equipes-clientes. 
 
“O problema deste esporte é que quem determina as regras não pode impor condições sobre a gestão econômica da equipe. Quando nos dizem que temos de fazer o motor e logo vende-lo por duas libras, desde o ponto de vista econômico, este argumento não resiste porque vai mudar o negócio dinâmico que estamos gerenciando. As condições econômicas pelas quais o motor Ferrari proporciona a um cliente não podem ser estabelecidas pela Comissão da F1”, finalizou.
 

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