Promotor revela que Jedá vai seguir como sede do GP da Arábia Saudita até 2027

Inicialmente a previsão era de que a transferência para Qiddiya ocorresse já neste ano, mas os planos foram adiados e Jedá irá permanecer como palco da corrida de Fórmula 1

Há algum tempo, existe uma movimentação sobre a mudança de sede do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1: de Jedá para Qiddiya, próxima a capital Riad. Inicialmente, o plano era fazer com que a prova no novo local ocorresse já em 2023, mas agora, o circuito atual deve ficar no calendário pelo menos até 2027. Essa, ao menos, é a expectativa para o diretor-executivo da Companhia Saudita de Automobilismo, Martin Whitaker.

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“É importante prepararmos a pista de Jedá para o futuro e, por esse motivo, trabalhamos novamente com a FIA e a Fórmula 1 para garantir que tenhamos um circuito que nos permita realizar a categoria em Jedá enquanto o trabalho começa na pista de Qiddiya”, afirmou.

O GP da Arábia Saudita acontece desde 2021 e seu contrato atual vai até 2030. Apesar do adiamento em relação à projeção inicial de conclusão de Qiddiya, Whitaker exaltou o projeto grandioso que está sendo feito, prometendo um resultado revolucionário.

Max Verstappen conquistou uma das quinze vitórias de 2022 na Arábia Saudita. (Foto: AFP)

“O complexo automotivo de Qiddiya está sendo projetado para ser o melhor do mundo em design e entretenimento de circuitos de Fórmula 1. Um projeto único e emocionante, Qiddiya será um local que todos vão querer visitar, mas agora e no futuro imediato o foco e os olhos do mundo estarão em Jedá e na costa do Mar Vermelho no mês de março”, apontou.

O GP da Arábia Saudita será a segunda etapa da temporada 2023 da F1, e está programado para acontecer em 19 de março. Whitaker também analisou algumas mudanças feitas no circuito em relação ao ano anterior.

“Trabalhamos em estreita colaboração com a Fórmula 1 e a FIA para fazer algumas pequenas alterações nas curvas, essencialmente para melhorar as linhas de visão dos pilotos”, explicou. “Quando você está a 321km/h e a apenas alguns centímetros do solo, ter visibilidade para a próxima seção da pista é fundamental. Então, em várias curvas, movemos as barreiras para trás — em alguns casos até cinco a sete metros — para ajudar na visibilidade frontal. Embora os pilotos gostem do desafio desta pista, entendemos que há certas coisas que podemos fazer para darmos mais confiança”, disse.

“Embora a configuração da pista seja exatamente a mesma, fizemos pequenas revisões, apertando o raio das curvas 21, 22 e 23 – a rápida curva esquerda-direita antes da reta oposta. O impacto disso reduzirá a velocidade na curva em cerca de 30 a 50 km/h”, analisou, por fim, Whitaker.

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