Räikkönen diz que GP da Hungria mostrou ritmo real da Ferrari em 2015: “Estamos fazendo as coisas certas”

Embora decepcionado por ter abandonado a corrida por conta de um problema no sistema de recuperação de energia, Kimi Räikkönen se mostrou satisfeito por ver a SF15-T apresentar um ritmo de corrida forte, “consistentemente mais rápido que a Mercedes” em Hungaroring

Kimi Räikkönen viveu sentimentos distintos no domingo do GP da Hungria de F1. O finlandês, ainda com futuro indefinido na Ferrari e na própria categoria, fez uma grande largada e pulou de quinto para segundo nas primeiras curvas, sustentando-se nesta posição até a volta 48, quando já estava enfrentando problemas de falta de potência, culminando com seu abandono cinco voltas depois. Por outro lado, Kimi se mostrou muito satisfeito com o ritmo da SF15-T ao longo da prova, o que, na visão do veterano, reflete o verdadeiro ritmo do carro da Ferrari.

A grande performance da Ferrari no circuito magiar ficou evidente quando, logo após a grande largada de Sebastian Vettel e Kimi, a dupla de Maranello conseguiu abrir vantagem perante Nico Rosberg, terceiro colocado, que não conseguiu atacar os carros do time italiano. O piloto da Mercedes apenas superou Räikkönen quando este já vinha lidando com os problemas no seu sistema de recuperação de energia, o MGU-K.

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Por não ter de encarar a turbulência dos carros da Mercedes, Räikkönen entende que o GP da Hungria evidenciou o real potencial do SF15-T.

Apesar do abandono na Hungria, Kimi ficou bem satisfeito com o ritmo do carro da Ferrari na Hungria (Foto: AP)

“Tivemos boa velocidade e abrimos em relação a eles, não foi fácil, mas nós estávamos consistentemente mais rápidos do que eles. Não sei o que teria acontecido se nós estivéssemos atrás deles, provavelmente não teríamos mostrado nosso ritmo porque é difícil demais de ultrapassar”, explicou o piloto durante entrevista coletiva no último domingo (26).

“Muitas vezes neste ano sentimos que tínhamos mais velocidade do que fomos capazes de mostrar porque ficamos presos atrás de outro carro e não conseguimos passar. Então, fazer boas largadas faz uma grande diferença, e foi bom ter uma boa largada com os dois carros, já que este não tem sido o nosso ponto forte neste ano”, comentou. “Isso mostra que estamos fazendo as coisas certas, e o carro não é tão ruim”, acrescentou o nórdico.

A opinião de Räikkönen foi endossada por Maurizio Arrivabene, chefe de equipe da Ferrari. “É verdade que quando largamos do jeito que largamos na Hungria, de ‘cara para o vento’, o carro lhe dá mais chance. É difícil conservar os pneus estando atrás, mas isso acontece de às vezes estarmos atrás e nosso consumo ser maior. Hoje estivemos na frente e deu tudo certo.”

Por outro lado, enquanto busca permanecer na Ferrari e renovar seu contrato por pelo menos mais um ano, Kimi, à sua maneira, não escondeu o sentimento por não conseguir garantir um bom resultado no fim de semana. “Acho que tive tantas decepções e corridas ruins, que esta é apenas mais uma”, finalizou.

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