Red Bull acha ritmo de classificação, mas Ferrari e Mercedes são melhores no de corrida em Mônaco

A Red Bull enfim conseguiu anular o ponto fraco, que era o ritmo de classificação, em um aspecto determinante em Mônaco. Tirando proveito da força de seu chassi em uma pista que pouco exige do motor e muito pede em downforce, a equipe austríaca se colocar como favorita e pode dar um nó das rivais neste fim de semana

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"Mônaco me deve uma vitória". A frase é de Daniel Ricciardo e é uma referência à corrida que lhe escorreu pelas mãos em 2016, quando teve uma grande chance de bater a Mercedes e levar o cobiçado GP monegasco. O erro naquele dia foi da Red Bull nos boxes. Só que agora parece que o ajuste de contas finalmente chegou. E isso se deve ao novo hipermacio da Pirelli e também ao RB14 que se ajustou bem ao difícil traçado do Principado, com sua exigência de maior pressão aerodinâmica e aderência mecânica.

 
Em um circuito em que a velocidade de reta não conta em nada, a Red Bull se depara com uma oportunidade de ouro para se igualar em número de vitórias com suas poderosas rivais na atual temporada. E a quinta-feira de treinos livres em Mônaco deixou claro a razão pela qual os carros de Adrian Newey são, sim, favoritos à vitória. Ao que parece, a equipe enfim vai poder equilibrar a balança naquilo em que mais perdia: o ritmo de classificação. 
 
Até o agora, o desempenho na definição do grid vinha sendo o grande calcanhar de Aquiles dos austríacos. O ‘party mode’ de Mercedes e Ferrari praticamente selava o destino dos energéticos no sábado. Tanto é assim que os bons resultados só vieram por conta da esperteza em momentos chave – como aconteceu na China. Só que, em Monte Carlo, a história parece ser bem diferente, e isso tem a ver também com a composição dos pneus e a força do chassi da Red Bull.
Daniel Ricciardo foi um dos protagonistas da quinta-feira em Mônaco (Foto: Red Bull Content Pool)

“Hoje tivemos um dia bom desde o início, então foi um começo promissor. Nosso carro tem muita aderência e é fácil de pilotar. Isso é muito importante em um circuito de rua como Mônaco e me deixa feliz”, disse Max Verstappen.

 
O fato é que Daniel Ricciardo liderou as duas sessões e com direito a recorde de pista, como a própria Pirelli já previa. O melhor tempo do australiano veio em cima dos compostos de risca rosa em 1min11s841 – a melhor volta da história de Mônaco, inclusive. Quem mais perto ficou do #3 foi o próprio companheiro de time, Max Verstappen – a diferença foi de menos de dois décimos. A equipe, que também ariscou na escolha dos jogos de pneus – foram 11 jogos de hipermacios – dedicou o dia à compreensão da performance em cima deles, que devem comandar as táticas de corrida também. 
 

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Isso porque a previsão fala em um único pit-stop, e ficou claro também ao longo dos dois treinos que o hipermacio não é só um composto de classificação, mas também de corrida. A durabilidade foi um dos pontos altos do desempenho do novo pneu. Por outro lado, foi interessante perceber que essa borracha também toma tempo até que alcance as condições de ideais de performance. No caso de Ricciardo, por exemplo, a marca que liderou o dia veio na sexta volta do pneu no terceiro stint. O mesmo aconteceu com Verstappen. E também com Sebastian Vettel, terceiro colocado. Apenas Lewis Hamilton conseguiu tirar o melhor do pneu logo de cara. E aí é que mora o único perigo para a Red Bull.

"Eu adoraria ter essa sensação antes de cada corrida, acreditar genuinamente que temos uma chance de vencer. Não é segredo algum que sempre fomos ótimos por aqui. Não fomos bons o bastante no ano passado, com certeza, mas nos anos anteriores nós fomos. Creio que seremos bem decentes e ficaria surpreso se não ficássemos ao menos perto", disse Ricciardo após as atividades. 

 
Quer dizer, a vantagem está nas mãos dos austríacos, que, com uma eventual primeira fila em uma pista de notória dificuldade de ultrapassagem, têm aí talvez a grande chance do ano. Especialmente também porque o melhor ritmo de corrida pertence às rivais.
Sebastian Vettel liderou os primeiros minutos do TL2 em Mônaco (Foto: Ferrari)
Mesmo com a bandeira vermelha no TL2, as equipes conseguiram lançar mão das simulações de configuração de prova. Ou seja, as voltas com o carro mais pesado. Neste acerto, a maioria dedicou tempo aos hipermacios e ultramacios, mas a Mercedes chegou até testar o supermacio com Lewis Hamilton. Diante deste cenário, a escudeira italiana está ligeiramente melhor, com a Mercedes na cola. 
 
Enquanto Ricciardo veio em voltas irregulares na casa de 1min15s alto, Verstappen andava já em 1min16s1. Vettel, por sua vez, andou em 1min15s0. Hamilton estabeleceu um ritmo mais regular, mas acima das marcas do tetracampeão. Os dois tetracampeões, aliás, tiveram desempenhos bem próximos – em voltas rápidas, a vantagem ficou com o ferraristas, mas por menos de um décimo apenas. Em corrida, o inglês está mais constante. 
 
Mas Lewis ainda se preocupa. "Foi como eu esperava. O carro é difícil de guiar aqui, será difícil encontrar a configuração certa. Mas sabemos que o carro tem velocidade, então se encontrarmos a configuração certa e se acertarmos as voltas na classificação, com certeza poderemos brigar pela pole. Mas será nosso maior desafio até aqui em termos de classificações", afirmou Hamilton.
Lewis Hamilton começou o fim de semana em Mônaco com os pneus ultramacios (Foto: Mercedes/Twitter)

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A Ferrari costuma dar sempre um passo adiante e, ao menos até aqui, não parece sofrer em ganhar temperatura como foi em Espanha – o traçado curto e as curvas de baixa velocidade jogam a favor. Já a Mercedes tem na habilidade e na velocidade de Hamilton a chance do elemento surpresa. A boa notícia para os alemães é que parece que o W09, agora de entre eixos mais curto, não enfrenta tantas dificuldades do circuito travado. Ou seja, não dá para descartá-las. Há ainda o sábado.

E essa foi a impressão de Vettel. "Não quero adivinhar como será, acho que sábado antecipará o que ocorrerá no domingo, a Red Bull vem forte, mas vamos ver se eles mantêm esta vantagem."
 

Porém, é possível dizer que a Red Bull tenha sacrificado o ritmo de corrida pela classificação, tendo em mente a natureza do circuito do Principado. Se assim for, a equipe novamente pega as rivais de surpresa. 

A F1 volta agora no sábado, a partir as 7h (de Brasília), para o último treino livre. A classificação, que determina as posições de largada, está marcada para as 10h. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

TEM LENHA PRA QUEIMAR

CASTRONEVES SENTE FALTA DA INDY E MERECE ESTAR NO GRID

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