Red Bull admite que perdeu chance de pódio na China em 1º stint: “Poderia pressionar mais”

Christian Horner, chefe da Red Bull, não esperava uma corrida com apenas uma parada na China e disse que, caso tivesse sido menos conservador no primeiro stint, Max Verstappen poderia ter sonhado com pódio

A Red Bull foi surpreendida no GP da China pela eficácia da estratégia de uma parada apenas na corrida principal. Após observar um alto desgaste dos compostos na sprint, Christian Horner e equipe decidiram ser mais conservadores na prova do domingo (23) e pouparam os pneus no final do primeiro stint. No entanto, o resultado disso foi o distanciamento de Max Verstappen da disputa pelo pódio. 

Ao final da corrida, o atual tetracampeão mundial estava na quarta colocação e mais de 5s atrás de George Russell, o terceiro. No entanto, olhando em retrospectiva, Horner acredita que era possível brigar com o britânico da Mercedes por uma posição no pódio caso a estratégia tivesse sido mais agressiva. 

Como tinha observado que os pneus desgastaram bastante durante a sprint, em especial o dianteiro esquerdo, Horner acreditou que a melhor abordagem para a corrida principal seria poupar os compostos antes de fazer o pit-stop na 13ª volta. 

“Entramos na corrida muito preocupados com o pneu dianteiro esquerdo. Acho que, como todo mundo, esperávamos que fosse uma corrida de duas paradas. Tivemos muita discussão depois da experiência da sprint, onde o desgaste foi bem alto. Fomos muito competitivos no começo, mas depois tivemos um desgaste considerável, então decidimos conservar o pneu para a parte final do primeiro stint”, explicou o chefe da Red Bull.

Max Verstappen poderia ter sonhado com pódio na China (Foto: AFP)

“Olhando em retrospectiva, provavelmente poderíamos ter pressionado mais no primeiro stint. Acho que isso teria dado a chance de disputar com George no final da corrida. Há muito o que aprender e entender. Sabemos que precisamos colocar desempenho no carro, é a segunda corrida consecutiva em que a parte final foi melhor para nós. Temos muita informação, muitos dados e feedback do piloto”, continuou Horner. 

Como foi pontuado anteriormente, a reta final da corrida foi positiva para Verstappen, que apresentou um ritmo mais competitivo no segundo stint. O próprio piloto também destacou isso e ironizou ao falar que poderia sonhar mais alto se a prova tivesse 6 horas de duração. 

“O segundo stint foi muito competitivo. Por que foi competitivo? O que gerou essa competitividade? Não é tanto um problema de equilíbrio, é mais sobre extrair mais do pneu. Saímos das duas primeiras corridas oito pontos atrás no Mundial de Pilotos. Sabemos que temos desempenho para encontrar, toda a equipe está trabalhando muito e focada nisso. Acho que tiramos muita informação desse fim de semana e agora, com o intervalo de duas semanas até o Japão, precisamos garantir que voltaremos com tudo”, encerrou Horner. 

Mesmo sem vitórias em 2025, a Red Bull soma 36 pontos na temporada e está em terceiro no Mundial de Construtores, atrás de Mercedes e McLaren, que lideram. Por outro lado, todos esses tentos foram somados apenas por Verstappen, já que Liam Lawson segue zerado no campeonato. 

Max Verstappen ficou com o terceiro lugar na sprint da F1 na China (Foto: AFP)

Já entre os pilotos, Verstappen está em segundo, com 36 pontos, um a mais que Russell. Lando Norris segue sendo o líder, com 44 tentos somados. 

A Fórmula 1 retorna entre os dias 4 e 6 de abril em Suzuka, palco do GP do Japão, terceira etapa da temporada 2025.

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