Red Bull admite possibilidade de fornecer motores a clientes na F1: “Estamos abertos”

A Red Bull se prepara para uma nova era na Fórmula 1 a partir de 2026, com a introdução do novo regulamento de motores da categoria, e já tem a própria fábrica para produzir as unidades de potência em parceria com a Ford. Pensando no futuro, Christian Horner — chefe dos taurinos — admitiu que há estrutura suficiente para pensar até em fornecer os motores a outras equipes. No entanto, o foco neste momento está em construir as melhores peças possíveis para os times da marca de energéticos.

“Já recebemos contatos, algumas equipes estão sondando quem terá o motor mais competitivo. Mas nosso foco neste momento está nos dois times da Red Bull, porque queremos aprender a andar antes de pensar em correr”, explicou Horner.

“Se algo surgir depois, estamos abertos ao parceiro certo. Com as instalações que temos, podemos fornecer quatro equipes com motores. Em termos de suprimento, não seria um problema”, garantiu o britânico.

Um dos grandes desafios envolvidos em fabricar motores para outras equipes, segundo Horner, é a parte financeira. O britânico chegou até a citar o nome de Cyril Abiteboul, ex-chefe da Renault, que forneceu unidades de potência para a Red Bull de 2007 a 2015 — o que inclui os dois primeiros anos da Era Híbrida. Os dois não nutriam uma boa relação.

“Com os preços cobrados pela FIA, fornecer um motor a uma cliente seria ter uma perda [financeira]. Quase sinto simpatia por Cyril [Abiteboul]”, completou o chefe da Red Bull.

A Fórmula 1 agora faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

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