Red Bull recebe GM “de braços abertos” e projeta “duelo sexy” contra Ford na F1

Além de falar das expectativas em relação a um duelo entre as duas principais fabricantes dos Estados Unidos, Christian Horner, chefe da Red Bull, explicou sobre os impactos financeiros da chegada da GM à Fórmula 1

Chefe da Red Bull, Christian Horner está animado com a ideia de a Fórmula 1 presenciar uma rivalidade entre a General Motors e a Ford, as duas maiores fabricantes dos Estados Unidos, a partir da temporada 2026. Além disso, depois da declaração de Helmut Marko, o dirigente também entrou na discussão e minimizou os impactos financeiros que a chegada da GM pode causar aos cofres das demais equipes do grid.

Na última segunda-feira (25), a categoria principal do automobilismo confirmou um acordo de princípio para ter a Cadillac como 11º time daqui a pouco menos de dois anos. Inicialmente, nas duas primeiras temporadas, a novata teria de fechar um acordo de fornecimento de motores com alguma rival — a Ferrari apareceu como nome mais provável —, já que a GM só produziria as próprias unidades de potência a partir de 2028.

A Red Bull, por sua vez, selou uma parceria com a Ford no início de 2023 para trabalharem juntas no desenvolvimento de um motor para o novo regulamento, que entra em vigor exatamente em 2026. Por isso, durante uma entrevista à emissora britânica Sky Sports, Horner foi questionado sobre a possibilidade de os taurinos fornecerem o equipamento para a Cadillac durante os primeiros momentos.

“Ninguém falou nada sobre isso com a gente. Mas quem sabe?”, respondeu. “Obviamente, acho que seria positivo que um time americano entrasse. Temos a Haas, mas com a chegada de uma grande fabricante, teremos a Ford contra a GM, o que pode ser bem ‘sexy'”, continuou.

Red Bull deixa Honda e se torna parceira da Ford a partir de 2026 (Foto: AFP)

:seta_para_frente: Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
:seta_para_frente: LEIA TAMBÉM: Momentos que marcaram a perda do título de Norris em 2024

No início da semana, a BBC Sport trouxe a informação de que a GM e a TWG Global, parceira na empreitada, terão de desembolsar um valor estimado em US$ 450 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação mais recente) para confirmar a entrada definitiva na F1. A quantia, afinal, trata-se de uma taxa de diluição que será dividida entre os dez times atuais do grid.

Apesar da numeral impactante, Marko, consultor da Red Bull, disse durante uma entrevista ao canal OE24 que o montante “não chega nem perto de compensar” o que foi investido pelas demais escuderias no decorrer dos últimos anos. Apesar de ter esnobado o preço a ser pago, o austríaco declarou que a entrada da Cadillac “é certamente uma vantagem”.

Christian, por sua vez, também foi questionado sobre o assunto, mas minimizou. O britânico explicou que as negociações envolvem o Liberty Media, grupo que detém os direitos comerciais da classe rainha, e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e que, embora existam impactos financeiros, as equipes estão preparadas para receber a nova integrante “de braços abertos”.

Christian Horner falou sobre o impacto financeiro da chegada da GM (Foto: Red Bull Content Pool)

“Não tem nada a ver com as equipes. Depende do detentor dos direitos comerciais e da FIA e, com todas essas coisas, tudo se resume ao dinheiro e como será financiado. Acho que, desde que seja possível acomodar logisticamente, não teríamos nenhum problema em ver a GM vir para cá, não vamos pagar por isso”, afirmou.

“Não temos problema, nós os receberíamos de braços abertos. Mas ninguém quer ver o fundo de prêmios sendo diluído. Então há aquela questão: de qual fatia do bolo ele sai? Provavelmente da de todo mundo”, encerrou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Catar, em Lusail, e transmite classificações e corridas em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no YouTube. Depois das atividades de cada dia, debate tudo o que aconteceu no Briefing. Na sexta-feira (29), às 10h30 (de Brasília, GMT-3), acontece o único treino livre. Depois, às 14h30, os pilotos realizam a classificação sprint. No sábado (30), retornam para a largada da prova curta às 11h. Em seguida, às 15h, disputam a classificação. Por fim, a largada da corrida no Catar será no domingo (1), às 13h.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.