Red Bull rechaça preocupação com nova altura dos carros para conter quiques: “Meio-termo”

Apesar de enxergar as mudanças da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para conter os quiques dos carros da Fórmula 1 como um “meio-termo”, a Red Bull não está nem um pouco preocupada no que diz respeito à performance.

Na última terça-feira, o órgão regulador aprovou medidas — tendo em mente a segurança dos pilotos — para controlar o tão famoso porpoising. Algumas medidas serão implementadas já em 2022, enquanto outras alterações serão feitas apenas no ano que vem.

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Para 2023, a altura do assoalho será aumentada em 15 mm. A altura do funil do difusor também será aumentada, com cuidados para evitar qualquer impacto nos projetos dos componentes mecânicos das equipes. A rigidez da borda do difusor será aumentada e um sensor adicional será obrigatório para monitorar o fenômeno de forma mais eficaz.

“(15mm) não é tão bom quanto não mexer nisso, mas também não é tão ruim quanto os 25mm — originalmente sugeridos. É um ‘meio-termo’ que teremos que incorporar para a próxima temporada. Vamos ter que apenas lidar com isso e achar uma solução. Mas temos sido bons nisso ao longo desses anos, e teremos que fazer isso de novo com esse desafio”, contou o chefe da Red Bull, Christian Horner, ao RacingNews365.

Antes mesmo da FIA aumentar a altura dos carros e estabelecer outras medidas para controlar os quiques, Horner já se mostrava incomodado com a interferência da entidade no assunto. Ao lado da Ferrari, os taurinos lideraram um ‘motim’ contra o órgão regulador e chegaram, inclusive, a culpar a Mercedes por todo o imbróglio.

“Um acordo precisa ser encontrado, mas é um tanto quanto complicado – porque as alterações nas regras serão enormes, mudarão todo o conceito aerodinâmico. E é complicado para a FIA, por que onde você traça a linha? Enquanto houver uma obrigação de segurança da FIA, onde essa linha acaba? Precisamos de permissão para mudar dos pneus de pista seca para pista molhada? E se acertarmos uma zebra? Tem que haver muita cautela com as consequências não intencionais dessas medidas”, disse Horner antes do GP da Hungria, último antes das férias de meio de ano da Fórmula 1.

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