Red Bull revela que carro de 2025 será “evolução” do RB20: “Não faz sentido mudar”

Christian Horner, chefe da Red Bull, revelou que bólido do próximo ano será uma versão melhorada do carro da F1 2024, já que será o último ano do regulamento atual da FIA (Federação Internacional de Automobilismo)

A Red Bull trabalha para tentar diminuir a diferença da McLaren ainda na temporada 2024 da Fórmula 1, sobretudo porque quer confirmar o tetracampeonato de Max Verstappen nas seis corridas restantes. Contudo, o time dos energéticos também está focado em como será o carro na F1 2025, a última temporada com o atual regulamento definido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). E a ideia é que o bólido do ano que vem seja uma “evolução” do RB20, carro que começou a temporada dominando, mas piorou na segunda metade do ano.

“Neste negócio, você está sempre fazendo malabarismos e tem de colocar um pé na frente do outro. Não se pode projetar muito longe no futuro. O longo prazo na F1 significa cerca de dois meses e meio e, basicamente, o que aprendemos este ano é relevante para o próximo ano”, explicou o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, à revista inglesa Autosport.

“O carro do próximo ano será uma evolução do RB20. Há muitos componentes do carro do ano passado que foram transferidos para este ano, porque pela forma como o teto orçamentário funciona na F1, a menos que haja uma atualização significativa de desempenho, não faz sentido mudar”, continuou o dirigente.

Horner reconheceu que a Red Bull tem dificuldades, principalmente os taurinos ainda utilizam um túnel de vento antigo para desenvolver os monopostos da F1. A equipe ainda opera nas mesmas instalações de Bedford que tem usado desde que entrou na categoria, em 2005.

De olho em 2026, Christian Horner quer ‘RB20 melhorado’ em 2025 (Foto: Red Bull Content Pool)

“Sempre soubemos das limitações do túnel. Mas acho que, como agora começamos a aprimorar a aerodinâmica desses carros e estamos com margens muito pequenas, então as limitações aparecem”, argumentou.

“Houve um momento em que os túneis de vento poderiam ter sido proibidos. Houve uma discussão sobre se esse seria o caso e se o CFD o ultrapassaria ou não. Adrian Newey não insistiu em um novo túnel de vento até que houvesse clareza sobre isso. Mas chegou a um ponto em que a Aston Martin queria um novo túnel e a FIA mudou sua posição. Então, foi uma questão de: ‘Olha, temos de fazer isso, e temos de fazer isso agora porque os regulamentos determinam que, dentro de um limite de custo, o túnel que estamos usando é extremamente ineficiente'”, explicou o chefe da Red Bull.

“Temos um túnel de vento de 60 anos atrás. É uma relíquia da Guerra Fria. Ele tem sido bom o suficiente para produzir carros fantásticos para nós ao longo dos anos. Mas tem suas limitações. Abaixo de 5ºC, não podemos operá-lo. Qualquer coisa acima de 25ºC, ele se torna bastante instável”, concluiu Horner.

Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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