Renault descarta saída da F1 a curto prazo: "Enquanto estivermos ganhando, vamos continuar"
Carlos Ghosn, presidente da fornecedora francesa, se mostrou exultante com os resultados obtidos pelos motores Renault nas últimas temporadas, e destacou que enquanto houver retorno comercial, financeiro e de imagem, a marca permanecerá na categoria
A Renault não vai sair da F1 enquanto estiver obtendo bons resultados. Ao menos é esta a afirmação de Carlos Ghosn, presidente da montadora francesa.
Em entrevista ao site da revista 'Autosport', o brasileiro radicado na França afirmou que em curto prazo, não há nenhuma razão para que a fabricante deixe a categoria.
"Eu acho que é um sucesso para a Renault, porque você tem que ligar [o desempenho] à estratégia da marca", afirmou Ghosn. "Quando você analisa a exposição da F1 em países como Rússia, China, India e Brasil, no sul da Ásia e no norte da África, ou até mesmo na África inteira, este é um esporte muito popular, que as pessoas vêem de perto."
"O fato é que as pessoas associam sua marca ao motor e à equipe que está vencendo. As pessoas podem ver que a Renault significa tecnologia e confiabilidade."
Ghosn não determinou um prazo para que a montadora continue na F1, mas ressaltou que a parceria continuará "contanto que faça sentido para a empresa".
"Temos investido muito na nova tecnologia para 2014. Mas ninguém pode dizer se fará sentido continuar mais dez ou 15 anos na estrada."
"Você sempre tem que justificar todo o investimento que a Renault está fazendo na F1, e eu quero que meus comerciantes me digam o quanto estamos lucrando. Então, enquanto estivermos ganhando, vamos continuar. Hoje estamos ganhando, então vamos continuar", encerrou o dirigente.