Long Beach precisa de um investimento de cerca de US$ 10 milhões (R$ 23 mi) para deixar a pista urbana totalmente em conformidade com as exigências da F1 moderna. A informação foi dada por Chris Pook, responsável pelo traçado californiano, em entrevista ao diário 'Orange County Register'.
O circuito, que atualmente abriga e é uma das provas mais importantes do calendário da Indy, estuda a possibilidade de voltar a receber a principal categoria do automobilismo mundial a partir de 2016. O último GP em Long Beach aconteceu em 1983. Atualmente, a F1 visita os EUA apenas para a corrida em Austin, mas também procura uma segunda praça para os próximos anos, e a pista da Califórnia já aparece como alternativa.
"Nós apenas queremos a chance de apresentar o nosso projeto e que ele seja, ao menos, considerado", disse Pook. "Nós queremos que eles vejam o que temos a oferecer. É isso que estamos pedindo", completou.
"As pessoas pensam que tudo isso custaria uns US$ 100 milhões. Esse número acaba preso na mente das pessoas. E não é nem perto disso. O ganho fiscal líquido em Austin em 2013 foi de US$ 4,9 milhões, enquanto que para o Texas foi de 17,2 milhões. O valor da F1 promove isso. É um campeonato com audiência mundial. Você está apenas atraindo novos consumidores", acrescentou.
"A F1 quer vir ao sul da Califórnia em 2016. Eu estou convicto disso, porque também quero vê-la por aqui", completou.