Ricciardo conta que recebeu ligação do chefe da Red Bull com pedido de desculpas após ‘derrota’ em Mônaco

Daniel Ricciardo relatou como foi a conversa com o chefe da Red Bull, Christian Horner, após o GP de Mônaco no qual a provável vitória do australiano foi extirpada por um erro terrível num pit-stop. Foi por telefone e dois dias depois

Grande Prêmio
Redação GP 09/06/2016    19:25    3min    Fórmula 1

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Depois do erro da Red Bull em Mônaco que acabou custando a vitória de Daniel Ricciardo, muito se falou sobre as desculpas da equipe. Nesta quinta-feira (9), já em Montreal para o GP do Canadá deste final de semana, Ricciardo contou sobre como o pedido da Red Bull se deu.

 
Segundo o australiano, ele se afastou por alguns dias para se curar do nervosismo pós-corrida. Com a poeira mais baixa, o chefe Christian Horner ligou para ele dois dias depois para se desculpar por toda a equipe e explicar passo a passo o que aconteceu.
 
"Foi tudo pelo telefone", contou. "Deixei esfriar por uns dois dias – Christian me ligou se desculpando em nome de todo mundo e explicou o que deu errado e o motivo de tanta confusão e o motivo dos pneus não estarem prontos. Então a ligação foi assim, depois falei com meu engenheiro, Simon, depois que eles passaram alguns dias na fábrica para ouvir o que colocaram em prática", disse.
 
"Eu questionei o segundo pit-stop, onde efetivamente perdemos a corrida, mas também questionei o primeiro. Penso que nos colocamos numa corrida em que não precisávamos estar contra Lewis – então questionei", relatou.
Daniel Ricciardo (Foto: Charles Coates/Getty Images)
"Simon disse que não estavam analisando isso, mas reconheceram que foi um erro. Haverá algum novo software para estratégia e coisas ao vivo durante a corrida que pode nos fazer mais preparados se precisarmos fazer escolhas tardias. Tive algumas perguntas a fazer e me responderam com confiança – eu ouvi o que eles precisavam falar", encerrou sobre o assunto.
 
Agora, no Canadá, o ponto é reconquistar o espaço. Ganhar seria ideal, mas ele sabe que não é, assim, tão realista.
 
"Na minha cabeça, seria ótimo dar a volta por cima. Realisticamente falando, a Mercedes ainda vai ser a equipe a ser batida. Eu espero que sejamos o segundo time mais rápido. Acredito que somos, mas não sei quanto atrás", ainda falou.
 
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