Ricciardo descarta medo e diz ter fé na permanência da Red Bull no grid em 2016: “É para o bem do esporte”

Daniel Ricciardo se mostrou otimista e acredita que a Red Bull vai permanecer no grid em 2016. O australiano entende que a presença da equipe austríaca é um bem para o esporte e que uma solução satisfatória será encontrada

Daniel Ricciardo tem fé de que a Red Bull vai permanecer na F1 no próximo ano, apesar das repetidas ameaças da cúpula da marca austríaca em retirar as duas equipes do grid ao fim desta temporada. 
 
Proprietário da empresa das bebidas energéticas, Dietrich Mateschitz já deixou claro que está pronto para deixar o Mundial e obteve apoio do conselheiro da esquadra, Helmut Marko. A queixa do time tetracampeão está na ausência de um fornecedor de motores competitivo para o próximo ano. A escuderia desfez o vínculo que tinha com a Renault. 
Dietrich Mateschitz (dir) é o dono da Red Bull (Foto: Red Bull)
A Red Bull negociou com a Mercedes, mas as conversas não avançaram. A montadora alemã rejeitou um acordo para entregar as unidades aos rivais. A opção restante foi a Ferrari, mas a equipe italiana deseja apenas fornecer a especificação 2015 de seus motores, o que irritou os austríacos.
 
O australiano, que venceu três GPs no ano passado e que corre o risco de ficar a pé em 2016, afirmou que o interesse em manter a Red Bull no grid também é da F1, então acredita que uma solução satisfatória será encontrada. 
 
"Não tenho medo, tenho fé", disse Ricciardo em entrevista ao site da revista inglesa 'Autosport'. "A equipe quer correr, queremos ser competitivos. A Red Bull e a Toro Rosso querem estar no grid, ambas, pelos números e pela F1", completou.
 
"Nós só temos 20 carros agora, então as pessoas querem ver o grid preenchido. É para o bem do esporte e também que sejamos competitivos, por isso tenho fé de que vamos estar no grid no ano que vem", acrescentou o piloto.
 
Na esperança de alinhar o RB12 com motor Ferrari em 2016, Ricciardo afirmou ainda que as equipes rivais não podem ter medo, mas sim viver a expectativa de uma grande batalha. "Nós provamos em Cingapura que temos um carro muito bom", disse.
 
"Se conseguirmos mais alguns cavalos de potência, então estaremos vem à frente no grid. E é isso que queremos. E nossos concorrentes deveriam aproveitar o desafio", encerrou o piloto.
 
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