Rivais negam Ferrari enfraquecida após GP no México: “Não estão 30s mais lentos do nada”

A Red Bull e a Mercedes disseram não crer que apresentação da escuderia italiana no GP da Cidade do México seja um real indicativo de seu atual ritmo. Resposta definitiva — que nem o time de Maranello tem — deve vir no Brasil

A Ferrari foi somente a terceira força do GP da Cidade do México, vencido por Max Verstappen. Com uma Mercedes forte, a escuderia italiana ficou muito atrás da equipe alemã e da Red Bull. Carlos Sainz cruzou a linha de chegada em 5º e, Charles Leclerc, em 6º — o problema está na diferença para o vencedor da prova. O espanhol recebeu a bandeirada 58s depois; o monegasco, 1min08s.

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Mesmo em meio ao debate quanto ao estado do time de Maranello na temporada — e se a Mercedes já pode ser considerada a grande rival dos taurinos —, tanto Christian Horner quanto Toto Wolff pregaram cautela. Afinal, na visão dos rivais da Ferrari, o ritmo da escuderia italiana no Autódromo Hermanos Rodríguez foi aquém do esperado, claro, mas não é realista.

“Acho que a pista se adequou às qualidades da Mercedes. A Ferrari pareceu estar em desvantagem neste fim de semana, não tenho certeza de que este é o ritmo verdadeiro deles. Tenho certeza que vão voltar fortes”, analisou Horner, chefe da Red Bull.

Nem a Red Bull, nem a Mercedes acreditam que ritmo da Ferrari no México seja real indicativo (Foto: Red Bull Content Pool)

“Não quero dizer isso, porque eles são um forte time e tivemos alguns domingos muito bons até aqui. Mas talvez esse circuito nos serviu. Penso que depois da etapa no Brasil, vamos poder analisar melhor. Mas não acho que eles estão, de repente, 30 segundos mais lentos do que nós”, apontou Wolff, da Mercedes.

A altitude no México pode servir como justificativa para a Ferrari, mas a verdade é que nem mesmo o chefe de equipe da escuderia italiana, Mattia Binotto, pode oferecer uma explicação para a lentidão apresentada na 20ª etapa da F1 2022.

Binotto reconheceu corrida ruim da Ferrari no México (Foto: Eric Gaillard/AFP)

“Acho que o ajuste que ambos (Sainz e Leclerc) estão mencionando certamente é em termos de motor. Não estávamos no nosso melhor desempenho para o fim de semana. Mas não acho que isso explica muita coisa. É parte da equação, mas há certamente mais do que isso, e é algo que precisamos olhar. Não há uma resposta clara agora”, afirmou.

“A pilotagem não foi boa, o equilíbrio também não. Tenho certeza de que os pilotos, na reunião após a corrida, teriam me dito que o carro não estava virando. O motivo disso? Precisamos analisar. Não temos uma explicação definitiva”, completou, por fim, Binotto.

A resposta da Ferrari acontecerá aqui no Brasil. A Fórmula 1 continua em duas semanas, entre os dias 11 e 13 de novembro, com o GP de São Paulo. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo ‘IN LOCO’ com equipe cheia.

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