Russell coloca Zandvoort entre pistas favoritas, mas admite que é “tão ruim quanto Mônaco” para ultrapassar

Piloto da Williams, George Russell é um entusiasta do circuito de Zandvoort, mas admitiu as dificuldades de ultrapassagem no traçado que receberá o GP da Holanda a partir de 2020. Inglês também sugeriu mudanças na primeira curva para deixar a corrida mais animada

O GP da Holanda retornará ao calendário da Fórmula 1 em 2020, o que causou discussões e comentários de fãs e pilotos, que entendem que o circuito de Zandvoort não entregará muitas emoções por conta da dificuldade em ultrapassar. George Russell é um entusiasta da pista, mas também admitiu os problemas no contexto atual da categoria.
 
O piloto da Williams, que competiu pela última vez em Zandvoort em 2016, na F3, colocou a pista entre suas preferidas do mundo, mas reconheceu as dificuldades de ultrapassagem e comparou o traçado com o de Mônaco e o da Austrália, afirmando que serão corridas em que o público não deve esperar muito.
George Russell (Foto: Williams)
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"Eu amo Zandvoort. Provavelmente, em pistas de pura pilotagem, está entre as minhas cinco favoritas do mundo. Mas em termos de corrida, será tão ruim quanto Mônaco. Mas todos sabem o que esperar quando vamos para Mônaco ou para a Austrália: teremos poucas ultrapassagens. E Zandvoort entra nesta lista. Precisamos aceitar”, comentou em entrevista ao site inglês ‘Racefans.net’.
 
Apesar das críticas, Russell reconheceu a importância da Holanda no calendário da Fórmula 1 por conta da popularidade de Max Verstappen. O inglês citou que a categoria não teria o mesmo status sem o apoio dos fãs.
 
"Estaremos indo lá pelo Max e pelos fãs holandeses, mas a Fórmula 1 não seria o que é hoje sem os fãs, temos que entender isso. É um ótimo circuito. Espero que não se livrem das caixas de brita, pois é o que torna o circuito legal. Mas será quase impossível de competir", declarou.
 
Como sugestão para corridas mais animadas, Russell falou sobre a possibilidade de tornar a curva 1 mais lenta, como o caso do circuito de Austin. Para ele, é o único jeito de uma mudança significante.
 
"A primeira curva é ótima, mas se você quer mais ultrapassagens, talvez deveriam deixá-la mais lenta. Eu imagino que será uma curva de quarta marcha, de três no mínimo. Poderia ser mais lenta. A curva é muito aberta, poderiam fazer como na primeira de Austin, quem sabe. É o único jeito", completou.
 
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