Às vésperas de julgamento, diretor da Mercedes se diz tranquilo: “Não temos nada a esconder”
Toto Wolff não tem ideia de qual será a decisão do Tribunal Internacional da FIA, que julgará o teste secreto promovido pela Mercedes na próxima quinta-feira. O dirigente, no entanto, confia na inocência da sua equipe
Faltam apenas três dias para que a Mercedes vá a júri no Tribunal Internacional da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em Paris. O julgamento definirá se e qual punição a escuderia alemã sofrerá por ter promovido, em conjunto com a Pirelli, uma sessão privada de testes com o carro de 2013 e com Nico Rosberg e Lewis Hamilton dias depois do GP da Espanha, em Barcelona. Além da Mercedes, a Pirelli também será julgada por sua conduta nos treinos secretos em Montmeló.
Às vésperas do julgamento desta quinta-feira (20), Toto Wolff, diretor-esportivo e também diretor-executivo da Mercedes, veio a público para mostrar que está tranquilo sobre o futuro da equipe. “Não temos nada a esconder. Estamos preparando nossos documentos. Iremos quinta-feira a julgamento e veremos se nós podemos viver com isso”, declarou o dirigente austríaco em entrevista ao jornal alemão ‘Welt’.
A Mercedes foi alvo de muitas críticas por parte de protagonistas do paddock da F1, como Bernie Ecclestone, a Red Bull e também a Ferrari, equipes que apresentaram protesto formal e que foram as artífices do julgamento que será realizado nesta semana. Wolff reafirma a inocência de sua equipe, mas prefere não fazer prognósticos a respeito do que será decidido no tribunal na quinta-feira.
“Não estamos nos concentrando num resultado ou outro, nem estamos dizendo que necessariamente deva haver uma absolvição. Não estamos na expectativa por nenhum veredito. Nossa crença é que não fizemos nada de errado”, encerrou.