Sainz afirma que nome não garante lugar na F1 e vê filho “pronto para fazer bom trabalho” na Toro Rosso

Pai de Carlos Sainz Jr., uma das novidades da Toro Rosso para a temporada 2015, o piloto de rali Carlos Sainz defendeu que apenas um sobrenome famoso não é o bastante para quem quer competir no Mundial de F1

Carlos Sainz admitiu que já houve momentos em que seu nome ajudou o filho, Carlos Sainz Jr., mas garantiu que o sobrenome famoso no meio do automobilismo não é o bastante para garantir um lugar no grid do Mundial de F1.

Sainz Jr., campeão da World Series em 2014, foi promovido pela Red Bull para estrear na F1 em 2015 pela Toro Rosso. Aos 20 anos, ele terá um companheiro ainda mais jovem no ano que vem, o holandês Max Verstappen, de 17.

E o pai, conhecido por sua longa trajetória nas competições de rali, acredita que o garoto está pronto para encarar a principal categoria do planeta.

Carlos Sainz, o pai, está na Argentina para a edição deste ano do Dakar (Foto: Getty Images)

“Já houve vezes em que o sobrenome o beneficiou. Mas, no final, você não chega à F1 por causa do sobrenome, menos ainda em uma equipe como o Red Bull Junior Team”, afirmou em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’.

“Eu sinceramente acredito que ele chega para fazer um bom trabalho. Ele tem um talento excepcional, mais do que as pessoas pensam, e espero que ele possa provar”, disse.

Nessa temporada de estreia do filho, Carlos Sainz não pretende se envolver muito diretamente, tampouco dar conselhos. “Ele sabe mais do que eu”, completou.

A estreia de Sainz Jr. acontecerá em 15 de março, no GP da Austrália. Antes, ele dará as caras para o mundo da F1 nos testes de pré-temporada, em fevereiro, na Espanha.

MAIS DO QUE IDADE
A FIA divulgou as novas regras para a obtenção de superlicenças para os pilotos que têm como objetivo competir no Mundial de F1. Diante delas, o recorde que Max Verstappen estabelecerá em 2015, largando para sua primeira corrida aos 17 anos com a Toro Rosso, ficará imbatível: qualquer piloto precisará ter 18 anos completos e uma carteira de motorista para poder solicitar a superlicença. Mas o mais interessante é o sistema de pontos estabelecido pela federação, que inclui 11 categorias e dá maior peso a uma que sequer será disputada na temporada 2015: a F2.

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FÉRIAS NA FLÓRIDA
Rubens Barrichello vai disputar as 24 Horas de Daytona pela equipe Starworks em 2015, com um protótipo Riley-BMW, nos dias 24 e 25 de janeiro. O nome do piloto com mais GPs disputados na F1 e atual campeão da Stock Car no Brasil apareceu na lista de inscritos divulgada pela organização da prova norte-americana para o 'Roar Before the 24' como um dos cinco pilotos do carro 7. 'Roar' é o nome dado aos treinos que vão acontecer entre os dias 9 e 11 deste mês no traçado de Daytona.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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